Um jovem de camiseta, bermuda e rabo de cavalo entra na lotação e senta ao meu lado no banco do fundo, onde o ar condicionado não chega e a suspensão é péssima. Os assentos à frente estão ocupados. Uma mulher desce, libera um. Eu olho para o jovem para ver se faz algum sinal de ir se levantar e ocupar o lugar vazio. O jovem se levanta e vai. Por que ele não olha para mim?
Qualquer semelhança dessa atitude com outras menos inócuas (em uma comunidade, em uma sociedade) não é mera coincidência.
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