Esta é a vaca que eu mais gostei das poucas que vi no Cow Parade de Porto Alegre, a "Vaca Cega". O autor só pintou os cílios dela (além de colocar um pequeno texto em braille em suas costas). Como era um dia de muito sol quando a vi e tirei a foto, logo pensei nos versos de Maragall, e em como esta vaca podia bem ser a do poema.
"[...]
i abaixa el cap a l'aigua i beu calmosa."
"[...] parpelleja
damunt les mortes nines, i se'n torna
orfe de llum, sota del sol que crema,
[...]"
PS nada a ver: This could be my soundtrack for these days. (I was listening to The Smiths last night, while trying to sleep.)
4 comments:
Que tocante... e soma-se a canção do Bregovic... serão tempos de pranto? De êxtase poético?
De incertezas. Às vezes raiva.
De alegrias. De espadas enterradas, de lembranças con telarañas, de risadas gratuitas e desprovidas de sal. De silenciosos tambores pulsando nas têmporas, mientras soam os cânticos da tragédia.
Esse último comentário é um poema.
Adoro a ideia das vacas mobilizando a cidade, mas achei que elas deixaram a desejar.
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