Celebridade 1. Jayme Figura. Eu conhecia esta fantástica personagem por ter sido entrevistada pela Rose e suas amigas da Faculdade de Museologia, mas até ontem não tinha visto ela. É a celebridade menos célebre e mais exótica, e a única com quem eu consegui me fotografar. A Rose, uma vez, descreveu o Jayme assim: "Artista baiano exótico, essa figura chamada Jayme Fygura é uma obra representativa do movimento de Performance Art, ele é uma obra de arte ambulante, que caminha pelas ruas de Salvador com uma indumentária, no mínimo, estranha". "Muita gente pensa que ele é um louco que gosta de aparecer, um lixo, etc., mas eu sempre o vi como alguém que propositalmente causa reações e expressões diversas nas pessoas, e também está de certa forma gritando para a sociedade através de seus trapos e de sua face coberta." "Não é um louco como pensam." "O Jayme provoca uma sensação muito interessante. A necessidade que temos de olhar nos olhos das pessoas, de perceber pra onde elas direcionam seu olhar... Com o Jayme isso é provocador. A cara toda coberta, mascarado mesmo. E você buscando os olhos dele, imaginando como ele te vê." Eu encontrei o Jayme há três dias, à noite, na praça Quincas, e, excitado, liguei logo para a Rose: "Rose, imagina com quem acabei de cruzar!". Encontrei ele, de novo, há dois dias, dessa vez em plena luz, no Terreiro de Jesus, e parei para lhe dizer que uma amiga minha estava procurando ele para lhe dar o trabalho que sobre ele e outros artistas ela fez. (A Rose não conseguia encontrar ele.) Mas a maior surpresa foi encontrar ele ontem (pela terceira vez em três dias!) ... entrando no café do albergue onde eu estou! A gente tinha combinado de se encontrar na frente da Casa de Jorge Amado, mas liguei para a Rose e falei, vem cá!, tem alguém que você conhece! Aqui um vídeo com ele. E aqui a foto de nós dois:
Celebridade 2. Regina Casé. OK, eu não sou fã dela, mas acho o programa dela, Central da Periferia, que mostra aquilo que acontece nas favelas que os noticiários não mostram, ou seja, tudo o que de bom acontece nas favelas, um programa muito interessante e necessário. (Gostei, especialmente, do programa dedicado à favela carioca onde cresceu o ator Douglas Silva, sobre quem escrevi um post.) Ela estava assistindo ao show do Jota Veloso (e amigos) na praça Pedro Arcanjo, um pátio interior do Pelourinho, lugar pequeno, e eu fui cumprimentá-la e parabenizá-la pelo programa. Achei-a meio seca, o acompanhante dela sorria mais. Mas enfim, na verdade fui cumprimentar ela como treino para parabenizar logo depois a pessoa mais importante que estava lá.
Celebridade 3. Caetano Veloso. Sim, ele, que ficou meio sumido durante o Carnaval, estava lá, assistindo ao show do filho, sentado numa mesa com mais umas oito pessoas, escondidinho atrás da turma que lotava o espaço e dançava de pé. "Será que é ele?", perguntei à Rose. "Acho que é!" "Sério?" "Eu acho! Que saco que a gente não tem uma caneta!" "Eu vou lá ver." "Vai!" "Vou." E lá fui eu. Mesmo pertinho, sabendo já que era ele, ainda duvidei. (Eu sempre fico com medo de confundir uma pessoa com outra.) Então, perguntei a um homem preto, magrelo, vestido de branco e com um chapéu branco esquisito, redondo e plano, sem abas, se aquele senhor era o Caetano. Ele falou que sim, e que ia fazer umas canjas (participar no show). Me aproximei, sorri para ele, e antes de eu esticar o braço, o Caetano já estava meio erguido, sorrindo e estendendo sua mão. We shoke hands! Ho ho ho ho! Cumprimentei-o, falei-lhe que era espanhol, e agradeci-lhe por todas as músicas que ele fez. Foi muuuito querido. Vestia uma camisa de linho azul escura e seus óculos finos; estava com seus cabelos grisalhos, seu bronzeado, e um sorriso de pessoa que ainda se sente jovem. E eu, que não sou um cara de pedir autógrafos ou coisa parecida, fiquei mais feliz que criança de 15 anos.
Celebridade 4. O Rei Momo. Essa pessoa esquisita que me falou que o Caetano era o Caetano e em quem eu não reparei, olhando como estava para o "astro"? Era ele. O Rei Momo deste Carnaval, que pela primeira vez na história do Carnaval de Salvador foi um Rei Momo magro.
Celebridade 3. Caetano Veloso. Sim, ele, que ficou meio sumido durante o Carnaval, estava lá, assistindo ao show do filho, sentado numa mesa com mais umas oito pessoas, escondidinho atrás da turma que lotava o espaço e dançava de pé. "Será que é ele?", perguntei à Rose. "Acho que é!" "Sério?" "Eu acho! Que saco que a gente não tem uma caneta!" "Eu vou lá ver." "Vai!" "Vou." E lá fui eu. Mesmo pertinho, sabendo já que era ele, ainda duvidei. (Eu sempre fico com medo de confundir uma pessoa com outra.) Então, perguntei a um homem preto, magrelo, vestido de branco e com um chapéu branco esquisito, redondo e plano, sem abas, se aquele senhor era o Caetano. Ele falou que sim, e que ia fazer umas canjas (participar no show). Me aproximei, sorri para ele, e antes de eu esticar o braço, o Caetano já estava meio erguido, sorrindo e estendendo sua mão. We shoke hands! Ho ho ho ho! Cumprimentei-o, falei-lhe que era espanhol, e agradeci-lhe por todas as músicas que ele fez. Foi muuuito querido. Vestia uma camisa de linho azul escura e seus óculos finos; estava com seus cabelos grisalhos, seu bronzeado, e um sorriso de pessoa que ainda se sente jovem. E eu, que não sou um cara de pedir autógrafos ou coisa parecida, fiquei mais feliz que criança de 15 anos.
Celebridade 4. O Rei Momo. Essa pessoa esquisita que me falou que o Caetano era o Caetano e em quem eu não reparei, olhando como estava para o "astro"? Era ele. O Rei Momo deste Carnaval, que pela primeira vez na história do Carnaval de Salvador foi um Rei Momo magro.
No comments:
Post a Comment