Saturday, December 12, 2009

Traduções ao português 9 (Cada una de tus cosas, de Andrés Calamaro)



Cada uma de suas coisas


Olhando o rio lhe escrevi
Enquanto lhe esperava,
Com o peitinho inquieto e alegre,
E um andar de não ser de aqui.

De aqui não me movi, de sua vertigem minha,
De seu sorriso vertical, que misteriosa é uma rosa de Hiroshima
E a rumba que há.

A rumba se ri, não sabe se é rumba,
Será um momento só,
De eternidade, de esses que me dá.

Todos os dias, todos os segundos,
Infinitamente, a alegria de viver,
O sentido que dá a vida viver contigo.

No céu, no chão, em cada uma de suas coisas,
No céu, no chão, em cada uma de suas coisas.

No comments: