Friday, October 10, 2008

Em crise

Na última aula da Oficina de Criação Literária (eu tô assistindo, mesmo que não pareça, pois faz séculos que não posto um conto (pra não dizer não escrevo)) o professor falou em plágios intencionais, paráfrases, paratextos, hipotextos, hipertextos, transex - não, trans, peraí. Transtextualidade, etc.: essas coisas muuudernas (vou escrever muuuderno como a Carol Bensimon - já estou plagiando viu; assim dou uma risada), sabe né?; dá pra adicionar "mise en abîme", en français, que o professor também usou: fica meio antiquado, mas os mudernos podem não saber. Ele, o professor, pediu pra nós fazer uma dessas coisas, mas nos deu exemplos do mundo da pintura (ele gosta, eu também, tudo bem). Projetou três versões do "Concerto Campestre", de... não me lembro quem (não me lembro, sério, um pintor renascentista); essa não é versão, né?, é a original: projetou essa e depois a de Manet; não achou a de Picasso e vimos uma terceira, mas também não sei de quem. E já que estava com Picasso citou "As meninas" (não sei se é com m ou com M). Não, foi um colega que citou "As Meninas". (Aparte: "Las meninas": quadro mais incrível que eu já vi; sério. Ao vivo, tem que ser ao vivo; sério, juro, tem que ir a Madri.) Esse - ou essa (acho que essa, pois tem mais mulher) colega citou "Las Meninas", e foi então que o professor a deu como exemplo (nada demais - sério; essa está em Barcelona, mas tem picassos mais chulos em Paris, à Paris - aliás o museu Picasso de Barcelona, mm, sério). Eu, então, mais... Mais o quê?, não sei, mais espanhol que o professor, pensei na versão do Equipo Crónica. E até fiz uma busca (é né?, não é "um busca") - I googled, iiihh, não agüento essa - no computador, queria mostrar aos colegas como essa versão era divertida, tão colorida e super pop. Mas fiquei quieto, melhor ser prudente (também não sei nada do tal equipo - SÉRIO). Só que em casa I googled anew - iiiihhh. Busquei e achei outra versão muito mais tri legal, só que do Gernika (o professor também falou do Gernika, se não nessa aula, na anterior, também eu não escuto o tempo todo). Adorei, e essa é a que eu vou postar aqui. Sério. Agora sério mesmo, o post vira sério, porque o quadro é pop mas é sério. Que nem a crise. ("El mundo se derrumba y nosotros de rumba": minha irmã escreveu isso, mas também não é dela - plagiou de alguém. Está na África, ela - sério - e não sabe de nada, acho que porque lá não tem Internet, ou porque lá a crise é..., enfim, a vida é f..., a vida é uma crise - e os irmãos também não escrevem pra ela contando.) Tava dizendo que na verdade este post não faz sentido, é mais porque eu não tinha conto pra postar, nem post pra escrever, nada. Mas gostei do quadro do Equipo Crónica, de Madri (na verdade não é nem um equipo, né?, acho que eram dois; e só acho que eram de Madri). Aqui.

3 comments:

Anonymous said...

... y nosotros de rum y tu tomando rum!! <--sho sé, casi castellá, pero encontré apropriado...

Qué pasa contigo, hombre???

Mé encantó el post y Equipo Crónica es la chulidad del momento...
Pensé que era sóla en el mundo de los que "...também eu não escuto o tempo todo". Iuhu!

Roger said...

Vós querés decir casi catalá, por aquesho de cortar las palabras? O casi inglés, por el rum? No entendí, che.

No pasa nada! Sólo que el mundo se derrumba!

Grasias. El Equipo Crónica es una chulidad, sí. Es como Almodóvar, de cuando Madrid era pop. Chulo, super chulo.

Pero sho escucho el tiempo todo, che. El del texto es un personaje que me inventé, lo siento! :p

Roger said...

El mundo se derrumba y nosotros de rumba y tú tomando rum? Era eso? :)