Monday, December 03, 2012

América del Sur (Reminder: Volver)

Postei este vídeo de Vincent Urban no FB. Mas quero deixá-lo aqui para não perdê-lo. Nem perder o comentário que o Giovanni fez. Nem esquecer.

Nem esquecer de voltar, quero dizer. Esquecer, como? Eu fiz uma parte dessa viagem, com a Gabriela, em 2005, há quase oito anos. Mas quero mais.




Eu comentei: "Esto es 'solo' el telón de fondo. Faltan imágenes de la flora y la fauna más diversas del planeta; de las grandes ciudades y de la herencia precolombina. Y, sobre todo, de sus gentes, la mayor riqueza de América del Sur".

O Giovanni, amigo boliviano, de La Paz, comentou: "Soy feliz de haber nacido en este continente vasto, lleno de colores, historias y leyendas heredadas de un pasado casi místico. Con gente generosa y que se esfuerza cada día para construir un futuro promisorio. Sus selvas son mi música, sus desiertos mi paz, las estrellas me traen mis sueños y su gente es mi corazón. Viva mi América".

Saturday, December 01, 2012

Os pulmões de aço de Nêmesis

Este post é em especial para o Leo Wittgenstein Wittmann e para o Sérgio Berenguer Lulkin III. O Leo insistiu para que eu lesse Nêmesis e foi quem há pouco me disse que Philip Roth parou de escrever  Nêmesis é, portanto, o seu último romance; o Sérgio também leu o livro e com ele tentamos adivinhar o que era o "pulmão de aço", tão citado, mas nunca descrito, pelo narrador (quem é? ;).

Nêmesis se passa num verão dos anos 40 em que a cidade de Newark  e todo o estado de Nova Jersey, e outros estados  é assolada por uma epidemia de poliomielite. A personagem principal é Bucky Cantor, jovem professor de educação física. Ele é quem cuida dos garotos que jogam beisebol no pátio de uma escola, durante as férias. Vários desses garotos pegam a doença e são levados para hospitais, onde alguns morrem. Sobre os que vão para o hospital, os garotos do pátio não sabem nada com certeza. Somente que podem estar com o corpo meio ou totalmente paralisado ou serem colocados dentro de algo chamado "pulmão de aço". Esse "pulmão de aço" indefinido é o que os garotos mais temem, mais até do que ter o corpo imobilizado ou morrer. (Há outro fator angustiante no romance, outra indefinição: ninguém sabe, e o narrador não chega a contar, como a doença se transmite.)  

Não sei se o Leo pesquisou o que era um pulmão de aço. O Sérgio e eu falamos sobre isso, mas não chegamos a saber exatamente o que era, nem o procuramos. Teria sido, fácil, na internet, mas imagino que estávamos empolgados demais com a leitura como para parar e pesquisar. Há uns dias eu soube, por acaso. Entrei numa livraria e dei de cara com um livro intitulado Pulmão de aço. Vi que o livro tinha fotografias, e lá estava ele. Entendi o porquê do terror dos garotos de Bucky Cantor. Não comprei o livro, talvez o compre, mas tirei uma foto (nunca fiz isso antes): 

Também tirei uma foto da legenda dessa foto, que diz: "Hospital Rancho Los Amigos Respiratory Center, o maior centro de tratamento respiratório para casos de pólio do mundo na década de 1950, próximo a Los Angeles: pulmões de aço resultaram na criação das UTIs".

Essas crianças têm todo o corpo metido nesses cilindros e, dentro deles, estão imobilizados. É aterrorizador. E me espantou, porque mais do que uma ajuda parece um tormento, ver esses espelhos inclináveis que eles têm para ver seu próprio rosto, que é tudo o que podem fazer. O horror é indescriptível, a foto diz tudo.

Mais tarde, me perguntei por que o narrador de Nêmesis nunca descreve o que é o pulmão de aço. É proposital, demonstra o talento de Roth. O Sérgio e eu ficamos a nos perguntar, inquietos, o que podia ser aquilo que tanto medo dava aos garotos. Isso é o que o autor queria. E essa ignorância nossa tinha o seu paralelo no não saber dos próprios protagonistas, os garotos ainda não infectados que brincam no pátio da escola: eles "ouviram falar", sabem "mais ou menos", "algumas pessoas dizem" que os doentes ficam dentro de um "pulmão de aço", imobilizados, talvez para sempre. Mas não sabem exatamente o que é, de que se trata, daí o terror.

A história que conta o livro que não comprei, Pulmão de aço, de Eliana Zagui, também é terrível. Sinopse (copio do site da Cultura): "Eliana chegou ao Hospital das Clínicas de São Paulo aos dois [!] anos de idade, em 1976, com poliomielite, paralisada do pescoço aos pés e quase incapaz de respirar. Foi colocada no pulmão de aço, máquina usada para recuperar o aparelho respiratório, mas não apresentou evolução significativa. Os médicos avisaram aos pais da menina que ela teria pouco tempo de vida. Eliana ainda vive no hospital [36 anos depois!]. Em Pulmão de Aço ela conta como fez para sobreviver aos prognósticos e se tornar uma artista que pinta quadros com a boca". Na capa do livro, também o espelho, para mim apavorante.


Saturday, November 24, 2012

Oficina de escrita criativa

Trecho de uma carta de Caio Fernando Abreu que acabei de ler. Está no final de Morangos mofados, na edição que eu tenho, não sei se em todas. Não li esse livro inteiro, peguei-o agora para ler o conto "Aqueles dois", que alguém disse no Facebook que era muito bom (é). A carta é dirigida a um amigo dele, jornalista.


Você quer escrever. Certo, mas você quer escrever? Ou todo mundo te cobra e você acha que tem que escrever? Sei que não é simplório assim, e tem mil coisas outras envolvidas nisso. Mas de repente você pode estar confuso porque fica todo mundo te cobrando, como é que é, e a sua obra, Cadê o romance (...)? Zézim, você só tem que escrever se isso vier de dentro pra fora, caso contrário não vai prestar, eu tenho certeza, você poderá enganar a alguns, mas não enganaria a si e, portanto, não preencheria esse oco. Não tem demônio nenhum se interpondo entre você e a máquina. O que tem é uma questão de honestidade básica. (...) Você não está com medo dessa entrega? Porque dói, dói, dói. É de uma solidão assustadora. A única recompensa é aquilo que Laing diz que é a única coisa que pode nos salvar da loucura, do suicídio, da auto-anulação: um sentimento de glória interior. (...)
Eu conheci razoavelmente bem Clarice Lispector. Ela era infelicíssima, Zézim. A primeira vez que conversamos eu chorei depois a noite inteira, porque ela inteirinha me doía, porque parecia se doer também, de tanta compreensão sangrada de tudo. Te falo nela porque Clarice, pra mim, é o que mais conheço de GRANDIOSO, literariamente falando. E morreu sozinha, sacaneada, desamada, incompreendida, com fama de "meio doida". Porque se entregou completamente ao seu trabalho de criar. Mergulhou na sua própria trip e foi inventando caminhos, na maior solidão. Como Joyce. Como Kafka, louco e só lá em Praga. Como Van Gogh. Como Artaud. Ou Rimbaud.
É esse o tipo de criador que você quer ser? Então entregue-se e pague o preço do pato. Que, frequentemente, é muito caro. Ou você quer fazer uma coisa bem-feitinha pra ser lançada com salgadinhos e uísque suspeito numa tarde amena na Cultura, com todo mundo conhecido fazendo a maior festa? Eu acho que não. Eu conheci / conheço muita gente assim. E não dou um tostão por eles todos. A você eu amo. Raramente me engano.
Zézim, remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. (...)

Thursday, November 15, 2012

Comendo pitangas da minha janela

La educación prohibida

Divulgando. (Después escribo más. Vi este documental porque me dijeron que explicaba el llamado Súnion Disorder. En la primera media hora, que es lo que he visto de momento, no lo explica. Aunque qué sunionita no fue impactado por el mito de la caverna!)



Sinopsis: (...) Desde su origen, la institución escolar ha estado caracterizada por estructuras y prácticas que hoy se consideran mayormente obsoletas y anacrónicas. Decimos que no acompañan las necesidades del Siglo XXI. Su principal falencia se encuentra en un diseño que no considera la naturaleza del aprendizaje, la libertad de elección o la importancia que tienen el amor y los vínculos humanos en el desarrollo individual y colectivo. (...) Han surgido, a lo largo de los años, propuestas y prácticas que pensaron y piensan la educación de una forma diferente. La Educación Prohibida es una película documental que propone recuperar muchas de ellas, explorar sus ideas y visibilizar aquellas experiencias que se han atrevido a cambiar las estructuras del modelo educativo de la escuela tradicional. Más de 90 entrevistas a educadores, académicos, profesionales, autores, madres y padres; un recorrido por 8 países de Iberoamérica pasando por 45 experiencias educativas no convencionales; más de 25.000 seguidores en las redes sociales antes de su estreno y un total de 704 coproductores que participaron en su financiación colectiva, convirtieron a La Educación Prohibida en un fenómeno único. Un proyecto totalmente independiente de una magnitud inédita, que da cuenta de la necesidad latente del crecimiento y surgimiento de nuevas formas de educación.

Saturday, November 10, 2012

"Beijos meu e da Fernanda Takai". Ai!

22 de outubro (demorei em postar!). A Eliane esteve aqui em POA. Conversamos sobre muitas coisas, entre elas música, entre elas Pato Fu. Dois dias depois dela voltar para BH...


Eliane:
Presente para você! Depois te conto sobre essa história em detalhes!



Roger: ()
Ah não, ah NÃO! Isso é para dar inveja??? Tem que me contar, sim! Disse para ela que tem um fã espanhol em POA???

Eliane:
Não só contei, como fizemos a foto especialmente para você! Não te contei antes, mas já fomos vizinhos de bairro, a Fernanda e o John, antes deles serem famosos! Toda semana eu e minha turma íamos num bar escutar aquela banda diferente, com um som gostoso! Era o Patu Fu. Acabamos nos afastando quando eles se mudaram e cresceram como banda! Ontem, no show da Zélia Duncan estávamos lembrando disso! Conheci a Nina, filha deles, uma graça de menina! Em resumo foi isso! Então, essa foto é toda sua, com muito amor! Beijos meu e da Fernanda Takai!

Roger: (Ai! )
Oba, oba! Que incrível! Essa história vai ter que ir pro blog! (Meu irmão Uri é fã dela também!) Você não me contou que foram vizinhos, só me disse que eles moram perto da UFMG - e que tocaram no seu colégio. Conheceu até a filha, hahaha! Que lindo! Obrigadão pela foto e pelos beijos! Acredito que o show da Zélia foi bom, né? Eu também gosto dela!

Eliane:
Isso mesmo! Só contei que eles tocaram no meu colégio. Os conheci por um grande amigo, o Marcílio, que já era amigo do John. O bar que eles tocavam era o Hot Cold, em Contagem, região metropolitana de BH. Toda semana estávamos lá! Acho que fomos os primeiros fãs deles! Depois, eles esqueceram da gente (pena!), mas continuamos curtindo muito o som deles! Foi muito bacana revê-los! Que bom que vai pro Blog! Vou curtir demais! O show da Zélia foi inacreditavelmente fantástico! Um monólogo musicado com as canções de Luiz Tatit (grande cara!)! Depois do show fomos tietar, conversar um pouco com ela e fotografar! O último CD lançado por ela, quase todos os arranjos foram feitos pelo John e tem uma faixa que a Zélia canta com a Fernanda Takai!


Eis a história dessa foto, linda e inesperada, que eu vou mostrando para os amigos, está em meu celular. Preferi deixá-la em suas palavras, Eliane, do que recontá-la.


PS: Um vídeo desse Pato Fu dos inícios que a Eliane teve a sorte de curtir, e ainda num barzinho, só para a sua turminha! Quem diria que são eles! Haha! (Fernandinha pulando e correndo muito louca e depois cantando maravilhosa, minuto 5.)

Wednesday, November 07, 2012

Por que na história há poucas grandes escritoras?

Duas semanas atrás, a Marinella e eu estávamos falando sobre isso - antes dela ir viajar pelas Europas (tá tudo bem aí, Marinella?).

A resposta é sabida. Mas nunca a achei tão bem colocada como aqui, no seguinte parágrafo de La librería ambulante, livro que ganhei dos meus pais em Sant Jordi, 23 de abril, mas só li há pouco. É um clássico norte-americano, Parnassus on Wheels, de Christopher Morley, publicado em 1921. Um desses "clássicos nacionais" pouco conhecidos fora do país. (Não existe tradução ao português, mas há várias edições em inglês à venda na Cultura.)

A resposta de Morley à pergunta do post é literária (estudos críticos para quê?) e pode ser resumida numa simples frase: se uma mulher sentava dez minutos para ler o gato comia o mingau.

Quem fala é a protagonista do romance, Helen McGill, e o parágrafo diz, em espanhol:

Puedo perdonar a Andrew que sea un granjero inconstante mientras realice a destajo sus tareas literarias. Un hombre puede ser un holgazán en todo lo demás mientras haga una sola cosa con todo el esmero posible. De modo que no importa que yo sea una ignorante en literatura mientras sea la mejor en la cocina. En eso solía yo pensar mientras sacaba brillo, fregaba, limpiaba, desempolvaba y barría, justo antes de ponerme a preparar la cena. Si alguna vez me sentaba a leer durante diez minutos el gato iba a comerse las natillas. Ninguna mujer en el campo puede sentarse más de quince minutos seguidos entre el amanecer y la caída del sol, a menos que tenga una docena de sirvientes, claro. Y nadie sabe nada sobre literatura a menos que pase la mayor parte de su vida sentado. Como usted mismo, profesor. 


PS: O livros está cheio de pérolas como essa e é muito engraçado, ao estilo de Mark Twain.

Friday, November 02, 2012

A casa das sombras, de Patricia Highsmith

(Para o Uri, que está sem boas leituras.)

A casa das sombras (The Black House, 1981) me reconciliou com os contos, gênero com o qual não me dou muito bem. Não lia contos tão bons desde os últimos de Alice Munro, em Too Much Happiness (para quando, aliás, o Nobel para ela?). Parênteses: Tive vontade de conhecer de uma vez Patricia Highsmith (não conhecia: também não me dou muito com o romance policial ou de mistério) em julho em Barcelona, quando li uma entrevista que ela deu ao Babelia. A manchete dizia, mais ou menos: "Só me interessam os loucos e os delinquentes". Gostei, e é tudo o que eu lembro da entrevista. Mas era uma boutade, menos mal. Porque, como alguém já escreveu, nada mais parecido com um louco do que outro louco, e com delinquentes profissionais acredito que seja igual. Fecha parênteses.

A capa do livro é estrategia de marketing, pois os contos não são de mistério, nem perturbadores, como diz na contracapa. Nem de detetives, espiões ou coisa parecida. "... As vidas narradas parecem bastante normais, mas, aos poucos, revelam sua proximidade perturbadora com o macabro": isto é da orelha e tampouco é bem assim. São contos sobre vidas de pessoas "normais" enfrentadas a situações pouco comuns, nem sequer estranhas, com desfechos longe do macabro ou do perturbador. A não ser que se considere perturbador o que há de mais egoísta e ruim nos seres humanos. Mas o que há de bom e generoso, e o que há entre esses extremos, também se encontra aqui.

Lembro de cada um dos contos e de sua maravilhosa diversidade. Quase nenhum se passa no mesmo lugar do que outro ou tem personagens ou conflitos parecidos. Um se passa em Londres, outro no interior dos Estados Unidos, outro em Roma, dois ou três em Nova York, mas em bairros de classes sociais diferentes. Temos uma narrativa do mar (como eu gosto!): um barco pesqueiro que navega ao longo da costa de Long Island encontra uma nadadora desfalecida; mas não é um fenômeno estranho, o narrador conta que a jovem se chateou com umas amigas na praia, fez uma aposta e nadou longe demais; os marinheiros a recolhem,... Outro conto narra um sequestro realizado por uns malandros amadores meio tarados. Outro poderia estar num filme de Woody Allen: casais arrogantes e metidos fazem a vida impossível a um amigo solteiro, no East Side de Nova York. Outro é o luto de um menino pela irmã morta; outro, a volta de um homem de mediana idade à cidadezinha onde nasceu e cresceu e onde o pai acaba de falecer; outro, que se passa no Bronx, conta a história de um adolescente que toca num grupo de rock e é renegado pelo pai, que decide deixar de sustentá-lo. Em meu conto preferido, talvez o mais "misterioso", uma mulher recolhe uma cesta de vime na praia, estragada pelo mar; faz um trabalho perfeito de cestaria, conserta-a com uma habilidade que ela não tinha consciência de possuir, e isso a leva a pensar numa ancestralidade viva em algumas pessoas. "A casa das sombras" (uma casa parecida à da capa), conto que encerra o livro, pode ser lido como uma paródia das próprias histórias de mistério ou como reflexão sobre a invenção do mistério como necessidade vital. O estilo é o único que os contos compartilham: direto, claro, conciso, nada enfeitado, com personagens verossímeis e tratados com ternura, com descrições realistas (quando precisas) e diálogos vivos. E com humor.

PS: Semanas atrás, disse à Marinella que não entendia que os escritores que dão aulas de escrita criativa não dessem a ler aos alunos estes contos. Ela me disse que o Charles Kiefer os citou recentemente.


Wednesday, October 31, 2012

Ruby Sparks, written by Zoe Kazan

Very worth seeing. Apart from what it shows about the old "trying to find the perfect girl/boy" thing, the movie tells a lot about creating characters in fiction. 

I loved the part at the end when Calvin, trying to explain to an audience how Ruby became real, talks about the Catcher in the Rye and says that Holden Caulfield was real too. In a way, he was, he is. As many other characters are, for lots of readers. How could they not be for the writers themselves? 

Wednesday, October 24, 2012

Recién vi la que llaman "mejor escena del cine argentino"

Es muy buena y sigue siendo actual. Ahora vale para países como España y Catalunya*.





*Los amigos brasileños no me creen cuando digo que la tasa de pobreza en Catalunya está en el 29,5%.

Sunday, October 21, 2012

L'Ana avui fa un any! :D

Felicitats, Ana, estimada!

La Nelia m'envia aquestes fotos: "En Primicia MundialPastel de cumpleañosRegalo con lazoPrincesa, pel tiet Roger". (Gràcies, guapa!)





Sunday, October 07, 2012

Friday, October 05, 2012

Theatre and neuroscience and fuck the PUC

O assunto está mais do que superado, mas cada vez que leio uma coisa destas (e é com frequência) dá vontade de ir lá na FALE e xingar alguém. Isto é o Sérgio que me envia. Sublinho o que estava, quase com as mesmas palavras (tira Theatre, bota Literature), em meu projeto de tese.


Um dos main themes que estarão em tela no congresso de Teatro e educação de Paris 2013.
3. Is social neuroscience a revolution for education?
Recent research on the brain seems to confirm artists’ and educators’ insights about the significance of “feeling” and “acting” in the acquisition of knowledge through empathy. Theatre and ‘Drama for Learning’ methods stimulate learning processes cognitively and affectively:
  • What can neuroscience bring to Theatre, Drama and Education and to the training of artists and educators? And conversely, what can Theatre and Drama bring to neuroscience?
  • Are there policies in place that support the joint development of arts and science?
  • How can Drama and Theatre improve interpersonal development between people and cultures?
  • Within the context of Drama / Theatre and Education, what do we mean by empathy and respect?

PS:

Um pouco de tietagem...

... no set de filmagem.

Só um pouco porque não tirei foto com a Fernanda, não quis atrapalhar.


Wednesday, October 03, 2012

A kind of painful progress

I've been doing some research today - for my book. Started with "penguins", went on with "Antarctica", and then hit this Harper's monologue, again. Sixteen years have passed since I saw the play, thrice, in Barcelona. It still mesmerizes me.

Wednesday, September 19, 2012

Balada de otoño, de J. M. Serrat

Escrevo pouco aqui porque escrevo muito lá - no café dos velhos fumantes, meu romance.

Então, para manter o blog ativo, vai uma música que lembrei hoje de manhã, por causa da chuva.


Tuesday, September 11, 2012

Elis e Gal

Há umas duas semanas vi, em casa do Sérgio, esta gravação histórica pela primeira vez. Está num DVD que é uma joia, todo ele (esqueci o nome; Sérgio?). Dei-me conta de por que é quase unanimemente aceito que Elis Regina foi a melhor cantora do Brasil (demorei!), mas não só: fiquei impressionado com como ela sorri, brinca, gesticula, dança, olha para o Jobim, dá risada... Enfim, encantei-me com ela.

(O vídeo é sobretudo para os amigos espanhóis - os brasileiros devem tê-lo assistido dezenas de vezes.)




E logo tem a Gal Costa. (Para o Caetano, é ela a melhor voz do Brasil.) (Estou falando em "melhores", mas isso pouco importa, tem muitas vozes incríveis aqui, o motivo do post são meus... descobrimentos tardios.) Em dezembro passado, no Rio, quando fui comprar o novo CD da Gal, Recanto, a Bel me disse se conhecia ela bem. Eu disse meio envergonhado que "não muito", e a Bel me mostrou este outro vídeo, da música "Meu nome é Gal" (letra linda*): "veja o que ela faz com a voz, em duelo com a guitarra elétrica" (ou é um baixo?). Vídeo de 1981.




* (De Roberto Carlos e Erasmo Carlos)

Meu nome é Gal 
E desejo me corresponder 
Com um rapaz que seja o tal 
Meu nome é Gal 
E não faz mal 
Que ele não seja branco, não tenha cultura
De qualquer altura 
Eu amo igual 
Meu nome é Gal 
E tanto faz que ele tenha defeito 
Ou traga no peito 
Crença ou tradição
Meu nome é Gal 
E eu amo igual
Ah, meu nome é Gal


PS: Aqui sim: A Rolling Stone Brasil está fazendo uma enquete para escolher as maiores vozes do Brasil. Dá para votar:
http://www.rollingstone.com.br/enquete/maiores-vozes-do-brasil

Friday, September 07, 2012

Nêmesis, de Philip Roth

Quando li em algum lugar que o último livro de Philip Roth era sobre uma epidemia de poliomielite que, partindo de Newark, acabava com todo o mundo em Nova Jersey, incluindo todos os garotos de um summer camp, pensei iiih, esse não vou ler: já sei como começa, já sei como termina e, pior ainda, vai ser uma parábola (o que deu no Philip Roth?). Pensei demais. O romance (que finalmente li por recomendação do Leo, obrigado, um abraço :) não é uma parábola, nem é só sobre a epidemia (como La peste, de Camus, em que está inspirado, também não era). Roth conta, de maneira bem específica, como sempre, uma história concreta: a da epidemia como é vivida primeiro no pátio de uma escola em férias, onde garotos se reúnem cada dia para jogar beisebol, num bairro judeu e pobre de Newark, e depois numa colônia de verão nas montanhas, para onde conseguem escapar os garotos de famílias de classe média. Roth estabelece vínculos com outras duas grandes tragédias, a Segunda Guerra (o romance se passa em 1944) e, de maneira menos evidente, o extermínio dos índios norte-americanos, mas o foco está sempre na história local. E essa - isto é o que torna o livro fantástico para mim - é a história de um homem, mais uma personagem inesquecível na obra de Roth: o Sr. Cantor (acho que deveriam ter mudado o nome dele, Cantor em português não dá, demorei a me acostumar, o cara não canta), um jovem de 23 anos, o encarregado de cuidar e ensinar esportes aos garotos no pátio de Newark e na colônia de Indian Hills. Ele é o que mais importa neste livro, e o mais maravilhoso. À sua personalidade é dedicado o terceiro e último capítulo (para ler e reler); e, antes, é no seu sentido do dever, nas suas dúvidas (a maior, religiosa: Deus é um grande filho da puta?), seus insuportáveis dilemas e suas escolhas, no campo de sua moral, em definitiva, onde - não sei dizer em português - se corta el bacalao. Quem leu o romance não vai esquecer Bucky Cantor: "ele era para todos nós a autoridade mais reverenciada e mais exemplar que conhecíamos, um jovem com convicções, simpático, cortês, justo, zeloso, estável, gentil, vigoroso, muscular - ao mesmo tempo líder e companheiro" (p. 191); "entretanto, não há ninguém menos passível de ser salvo do que um sujeito bom destroçado" (p. 190).




PS nada a ver: Hoy es 7 de septiembre, día de recordar a Mecano. Acabo de pasar una hora en YouTube escuchando viejas canciones. Segunda mitad de los ochenta, yo era un adolescente. Qué recuerdos, cómo pasa el tiempo.

Saturday, September 01, 2012

Traduções ao português 17 (Contra Jaime Gil de Biedma, de Jaime Gil de Biedma)

De que serve, quisera eu saber, mudar de apartamento,
deixar atrás um porão mais negro
do que minha reputação —o que é dizer muito—,
pôr cortininhas brancas
e contratar empregada,
renunciar à vida de boêmio,
se logo vens tu, seu chato,
embaraçoso hóspede, burro vestido com meus ternos,
zangão de colmeia, inútil, desprezável,
com tuas mãos lavadas,
comer no meu prato e sujar minha casa?

Acompanham-te os balcões dos bares
últimos da noite, os cafetões, as floristas,
as ruas mortas da madrugada
e os elevadores de luz amarela,
quando chegas, embriagado,
e paras para te olhar no espelho
a cara destruída,
com olhos ainda violentos
que não queres fechar. E se te escarneço,
ris, me lembras do passado
e dizes que envelheço.

Poderia recordar-te que já não tens graça.
Que teu estilo casual e que teu desenfado
resultam truculentos
quando se tem mais de trinta anos,
e que teu encantador
sorriso de garoto sonolento
—certo de gostar— é um resto,
um intento patético.
Enquanto tu me olhas com teus olhos
de verdadeiro órfão, e me choras
e me prometes não voltar a fazê-lo.

Se não fosses tão puta!
E se eu soubesse, já faz tempo,
que tu és forte quando eu sou débil
e és débil quando eu me enfureço...
De teus retornos guardo uma impressão confusa
de pânico, de pena e descontento,
e a desesperança
e a impaciência e o ressentimento
de voltar a sofrer, mais uma vez,
a humilhação imperdoável
da excessiva intimidade.

A duras penas te levarei à cama,
como quem vai ao inferno
para dormir contigo.
Morrendo em cada passo de impotência,
esbarrando em móveis
às cegas, atravessaremos a casa
lerdamente abraçados, cambaleando
de álcool e de soluços reprimidos.
Oh ignóbil servidão de amar seres humanos,
e a mais ignóbil
que é amar a si mesmo!

Wednesday, August 29, 2012

Tom Zé no POA em Cena (o dia ainda é um mistério)

Segunda-feira comprei ingressos para cinco peças do POA em Cena. Agora só falta o Tom Zé. Disseram-me que ao longo da semana anunciariam a data e o lugar do show, mas, por enquanto, nada. Eu nem ouvi o novo CD, e por ter assistido a shows dele em Salvador e aqui em POA (na turnê daquele CD que, ele disse, "não tem nem uma palavra porque uma das respostas da juventude quando perguntaram sobre letra de música foi: 'não gostamos'"), pensei, tá bom, se não consigo ingressos não vou me estressar. Mas isso foi antes de ouvir "Tropicalea jacta Est", que é uma baita canção, estupenda, com participação da Mallu Magalhães (ela canta em outras músicas também). Não precisei ouvir mais, não vou deixar passar, estou atrás do ingresso – mesmo que aqui no Sul, ele contou naquele show, esta terra de opulência, ele cobre mais: eu pago.

Tuesday, August 28, 2012

Traduções ao português 16 (Albada, de Jaime Gil de Biedma)

Acorde. A cama está mais fria
e os lençóis sujos no chão.
Pelas frestas da galeria,
               chega o amanhecer,
cor de roupa de abrigo de outono
              e liga de mulher.

Acorde pensando vagamente
que o porteiro de noite chamou por vocês.
E escute no silêncio: sucedendo-se
para o longe, ouvem-se enrouquecer
os bondes que levam ao trabalho.
               É o amanhecer.

Irão amontoando-se as flores
cortadas, nos postos de Las Ramblas,
e assobiarão os pássaros  cabrones 
nos plátanos, enquanto estão a ver
a negra humanidade que vai à cama
               depois do amanhecer.

Lembre-se do quarto em que dormiu.
Enterre a cabeça na almofada,
sentindo ainda a irritação e o frio
               que dá o amanhecer
junto ao corpo que tanto gostávamos
               ao adormecer,

e pense que deveria levantar.
Pense na casa ainda escura
onde entrará para trocar de terno,
e no escritório, com sono para vencer,
e em muitas outras coisas que se anunciam
                desde o amanhecer.

Embora ao lado escute o sussurro
de outra respiração. Embora busque
o pouco calor entre suas coxas
meio dormido, que começa a estremecer.
Embora o amor não deixe de ser doce
                 feito ao amanhecer.

– Junto ao corpo que ontem eu gostava
tanto despido, deixe que acenda
a luz para lhe beijar cara a cara,
                 no amanhecer.
Porque conheço o dia que me espera,
                 e não pelo prazer.

Sunday, August 26, 2012

A primeira música que escutei no Brasil

Encontrei no YouTube, por acaso, uma nova versão de uma música que para mim (para muita gente) é especial. Foi a primeira que escutei no Brasil. Na casa da Bel, no Rio, em fevereiro de 2003. É saudade, então.

"Veja a Orquestra de Cordas e o coral de crianças do Afroreggae em ação em um vídeo que arrepia! Uma produção exclusiva da FM O Dia com o maior grupo de samba do Brasil e o AR 21 em uma homenagem aos 30 anos da Legião Urbana."

Friday, August 24, 2012

Pingo à soja, de Vitor Ramil

Estou ouvindo muito, antes de dormir, Délibáb, de Vitor Ramil. Esta é a última música do CD, a letra é um poema de João da Cunha Vargas.

Tuesday, August 21, 2012

Academia vs. Arte


"La naturaleza básica de la academia reside en la conservación y el instinto de supervivencia, mientras que la del arte consiste en estar en 'el filo peligroso de las cosas'. El arte es débil, optativo y precario (apenas necesitamos que se nos proteja de él). Pero la academia se protege de la debilidad tras una historia de grandes libros, gran pensamiento y gran escritura ya realizados. Es posible, sencillamente, que en la academia la verdad parezca más accesible de lo que realmente es, y menos un asunto que requiere valor y visión personal."

Richard Ford, "Qué escribimos, por qué lo escribimos y a quién le importa", en Flores en las grietas: autobiografía y literatura.


PS: A quem possa interessar: Na revista Piauí deste mês há um baita ensaio políticoeconomicohistoricoreligiososimbolicosociologicopsicologicoesportivo da crise na Espanha. Quem não tiver interesse na crise espanhola ou europeia pode ler também, ver como é possível escrever algo desse tipo de maneira clara e sem falar bobagem. O autor é Germán Labrador Méndez, professor de espanhol e português na Universidade de Princeton.

Saturday, August 18, 2012

Umas poucas imagens de umas férias de que eu precisava muito

Xap! Primeiro mergulho na vida da Ana!

Bendita paz de S'Agaró (Costa Brava, Baix Empordà).

Na Espanha também temos carne boa.

Depois de assada e comida a carne, com amigos
numa casa de campo de l'Alt Penedès (Barcelona).

Y comiendo unas gambitas.

Els canelons de la iaia.

Y comiendo navajas de Palamós.

Al tiet li cau la baba (va dir la Tineta quan va veure la foto).

A Ana me ensinando a dizer Brrrrrrrr.

Saturday, July 28, 2012

Tuesday, July 17, 2012

Thank you

Para os amigos de POA. Sete são muitos anos. Obrigado a todos, lembrarei de todos.

Sunday, July 15, 2012

Translate message (It works!)

Já experimentaram o tradutor do Gmail? Eu sempre fechava essa janelinha chata antes de ler qualquer e-mail. Para que ia querer uma tradução do catalão ou português para o inglês? Bem, imagino que deve ser usado para negócios, por pessoas que só falam inglês. Tanto faz. O caso é que, clicando no "translate", a tradução é imediata, bem feita e, quando errada,... ou muito engraçada ou melhor do que o original! Uma amiga me escreve: "ON THE ROAD. The film is strong. The book much better. I read the book two decades ago. Good trip". Adorei. Outro: "In Sanfermines great! That's entertainment. We were quieter than other years Eva was very tired the poor" (adorei o sumiço das vírgulas).

Fui testando com outras mensagens, enviadas e recebidas. Quanto melhor a pessoa escreve, me pareceu, melhor a tradução.

E, no fim, pensei em traduzir umas frases de meu romance, ver no que dava, de um trecho que escrevi e enviei para mim esta semana. Ficou MELHOR. Juro que não modifico nada (só vou riscar). É assim:

However, certainly, and though trained in the best universities in the country, they were insecure, trapped in some sort of fear or anxiety. Fear, perhaps, of disappointing themselves and others, as if forced to be even smarter, more beautiful still, also tougher. There was a lot of apprehension in their gestures, their olhars, their ways of talking and relating. I believe it was less for fun than to withstand the pressure that many of them gathered at parties in the rooms of the residence, parties that began in the afternoon, early, someone arranged for drugs and alcohol, or indulged, taking turns, in the arms of the few male students of the course, showing up in their rooms semi-naked. 


Acho que vou "escrever" o romance em inglês.

Friday, July 13, 2012

Viatge a Itaca, de Lluís Llach

-Che, te me vas a poner sentimental ahorita??
-Cashate, sentate y escuchá.

(Para os amigos brasileiros, e em especial para o Sérgio.)

1r i 2n moviments.


Final.

Thursday, July 05, 2012

To Rome With Love, by Woody Allen

Com preguiça de escrever minha própria crítica, seguem algumas frases que acabei de ler e se correspondem com o que eu vi. "Amusing little picture" (A. O. Scott). "It's all rather sweet but instantly evanescent" (um crítico que não sei quem é). "It generates no particular excitement or surprise, but it provides the sort of pleasure Allen seems able to generate almost on demand" (Roger Ebert).

No filme há uma personagem interessante, o da Ellen Page no papel de uma jovem atriz: "Page gives a restrained but brilliantly satirical performance as an intellectual and emotional faker" (D. Denby). Gostei porque, sendo de Letras, rapidamente reconheci o tipo.

E meu irmão Uri dirá que as transições são de mestre. Entre uma história e outra, entre a comédia e a sátira e o absurdo, Woody se move como ninguém, é incrível a economia narrativa do filme. Isso mesmo bem escrito: "How casually it blends the plausible and the surreal, how unabashedly it revels in pure silliness" (Denby). OK.

Saturday, June 30, 2012

Para os amigos quietos

(E para os não quietos também.)

Não estamos sós. Mas a batalha está perdida há muito tempo.

Da Zero Hora de hoje.



































O Sérgio declamando o texto. (Numa pausa
para dar uma tragada no cigarro apagado.) 








A Ângela escutando com atenção.
(Numa pausa para sair bem no retrato.)






















A palestra citada no artigo: Susan Cain no TED.




E um pouco de música.



Monday, June 25, 2012

Perguntas repetidas

Mais ouvidas nestes últimos anos, por ordem:

1. Crédito ou débito?

2. Açúcar ou adoçante?

3. Com ou sem gás?

4. De Barcelona? E o que tu tá fazendo em Porto Alegre???


Crédito, açúcar, sem, foi por amor.

Sunday, June 24, 2012

Marta, Sebas, Guille y los demás, de Amaral

OK, Sérgio, vai a música de novo. A tirei porque não é nada demais. (O popirocki :p espanhol nunca foi nada demais, tirando alguns grupos dos anos 80 e alguns anteriores, de "la movida madrileña"). O que eu gosto é de algumas partes da letra, que mexem comigo: "Marta me llamó a las seis hora española / sólo para hablar, sólo se sentía sola / porque Sebas se marchó de vuelta a Buenos Aires / el dinero se acabó, ya no hay sitio para nadie" (uma amiga me disse uma vez: tu podes me ligar sempre, qualquer dia, qualquer hora); "Dónde empieza y dónde acabará / el destino que nos une y que nos separará" (amizades também terminam, ai!); "Yo estoy sola en el hotel, estoy viendo amanecer, Santiago de Chile..." (saudade de Santiago); "Alicia fue a vivir a Barcelona / y hoy ha venido a mi memoria" (me emociona como ela diz "Barcelona", com carinho e sem sotaque catalão, exatamente como minhas amigas do sul e do norte da Espanha que moram lá; e sempre achei lindo e esquisito quando amigos que pareciam esquecidos "vienen a la memoria", do nada, às vezes nos sonhos); "Son mis amigos / por encima de todas las cosas".

   

Tuesday, June 19, 2012

Fotos diversas de Porto Alegre

Hoje vi que no blog havia um rascunho: estas fotos diversas.

















Um bom almoço chez Sérgio. 

Menina no terraço da Usina do Gasômetro.
















Céu do bairro da Floresta.
















Chez moi.
















As bruschettas do HI Porto Alegre.

Sobradinhos lindos no bairro da Floresta.





















No Café da Oca, no Bom Fim. (O cara estava com um moletom de Bedford Ave., Brooklyn.)
















A Bethesda Fountain do Central Park de Porto Alegre.
















Homens assistindo ao apaixonante jogo da bocha.
















Um periquito (acho) no bar onde eu às vezes tomava o café da manhã, no Centro.
















O largo em frente ao mercado e a Praça XV. (Tinha uma instalação, na última Bienal, que não era nada demais mas permitia subir até o topo do prédio da Prefeitura e ter essa vista.)