Monday, July 04, 2011

Algumas fotos de Porto Alegre 2011/1 semestre

Estou limpando a pasta de fotos do celular e resgatando algumas fotos para o blog, destes últimos meses passados em POA.


Numa das palestras do seminário "Livros que abalaram o mundo", às que assisti com a Marinella, os sábados de junho. O primeiro dia, Sergius Gonzaga, secretário municipal de cultura, disse que Martín Kohan, "um dos melhores palestrantes argentinos", viria nos falar de Lolita. Eu só tinha ouvido falar nele, não li nada dele (seu último livro, Ciencias morales, ganhou o Premio Herralde de novela, um dos mais prestigiosos da Espanha). Ele deu show. Não lembro de uma palestra sobre literatura melhor. Falou com paixão, rigor (e vigor), profundo conhecimento do livro; com elegância, se apoiando no texto e só no texto, etc. Confirmando minha teoria (não só minha, claro) de que não há melhores críticos literários do que os escritores. Quando saímos, eu disse à Marinella: quando crescer quero ser Martín Kohan.

No aniversário da querida Camila. Boa companhia e boa comida (e cerveja) mexicana.

Outro palestrante do seminário foi Voltaire Schilling, que não falou de Voltaire, falou de Rousseau :p Como historiador, limitou-se a situar as ideias de Rousseau na história. Isso ele fez muito bem. Só que falou mais do Rousseau "teórico" (Emílio) do que do Rousseau escritor (Confissões), e é deste segundo que eu gosto mais.

Uma bonita escultura. Na entrada do teatro Renascença. (Porto Alegre não se destaca por suas esculturas...)

Festa na casa do querido Sérgio. Cinco sobremesas!!!

Vista do Café dos Cataventos desde não sei qual andar da Casa de Cultura Mário Quintana. Tirei a foto num break em que fui fumar. Assisti, com o Sérgio, ao ensaio de uma peça de teatro de um grupo de atores surdos (será encenada, acho, na Feira do Livro).

"Meu" café na hora do rush. Tem várias "horas do rush", esta é quinze minutos antes das 14 h.

Mesmo café, mesmo dia, uns minutos depois das 14 h.

Adoro o porto de Porto Alegre, adoro os armazéns do porto e adoro essas gruas. Fui lá numa pausa de minhas leituras, para aquecer o corpo com um pouco de sol (e a alma com um pouco de... rio, à falta de mar). 

Esse cara estava lendo Nietzsche. Sentados, encostados num dos pés da grua, há mais duas gurias e um guri, batendo papo. Depois de descansar um pouco ali, fui à loja do Margs. Eu estava sozinho com a atendente e ela veio para mim, pediu licença. Achei que quisesse que eu me afastasse para mexer nos livros, mover uma mesa, não sei. Mas o que ela fez foi dizer que eu estava com umas manchas nas costas e começar a sacudir com a mão, demoradamente (não sei on-de tu sen-tou, ia dizendo), meu casaco. (Coisa linda que dificilmente aconteceria em Barcelona.)

Um dos livros que andei lendo no café. Baita livro. (Mensagem para minha amiga francesa: sem piada pronta, OK? ;)

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