Saturday, August 13, 2011

Como o Rio é bom!

Como o Rio é bom... De novo, estou fazendo de cicerone aqui, e é uma maravilha, diferente a cada vez. Esta cidade me enche de energia... O melhor é sempre e em primeiríssimo lugar rever a Bel (e a Carol e a Karyn, mas ainda não encontrei elas). E a seguir a companhia dos amigos ou familiares que estão comigo, e logo as pessoas novas que a gente conhece, os lugares... Tem lugares onde não consigo deixar de ir, uma e outra vez (perdi a conta das vezes que peguei o bondinho de Santa Teresa), mas depois eu me viro para fazer "o meu" roteiro também, hehe, ir para lugares novos, ou antigos que ainda não conheço. Tipo, fomos na Lapa, mas levei a Eli e o Josep, o casal de amigos que está comigo, no Clube dos Democráticos em vez de no Carioca da Gema (incrível, o Clube: lembrou-me dos lugares que minha vó descreve quando fala dos bailes onde ia quando jovem, lá pelos anos 40, esses "ateneus" ou "cassinos" das cidadezinhas fora de Barcelona, com seus tetos altíssimos, espaços amplos, palco para a orquestra com mesas ao redor, os homens tirando as mulheres para dançar); em vez de no Circo Voador, na Fundição Progresso, em vez de no supermercado Zona Sul da General Osório, no Hortifruti do Leblon (novo, recomendado pela Bel). Aproveitando que o Josep gosta de arquitetura, fui pela primeira vez a Niterói, ver o museu (maravilha de museu e maravilha de passeio em barca para atravessar a bahia; leva só uns 25 minutos, desde a Praça XV; a Bel, carioca "daquelas" :p, disse que o melhor de Niterói é a vista, mas eu adorei passear por lá, nada a ver com o agito do Rio). Hoje vamos à antiga casa dos Salles, que agora é a Fundação Moreira Salles, com o jardim de Burle Marx (quem assistiu ao documentário Santiago sabe como é lindo), também vai ser novo para mim. E novo foi subir à favela do Cantagalo: na estação de metrô General Osório construíram um baita elevador, mais alto que o Lacerda, muito moderno e tal, e as vistas são incríveis, e dá para andar um pouco pela comunidade, tomar uma cerveja, muuuito bom. E o albergue! Voltou minha fé nos albergues. O Terrasse Hostel, na Farme de Amoedo (é a rua dos gays em Ipanema) é para mochileiros mesmo, de todos os lugares e idades, sem nada de discoteca dentro do albergue, bem diferente do Copa Hostel em Copacabana, ou do Kabul de Barcelona, ou do... odiei tanto que até esqueci o nome: esse que me deixou em desespero na Avenida de Mayo, em Buenos Aires... Aqui tem mochileiros com vontade de conhecer o lugar (vontade de festa, também, mas de festa carioca, não dessas às que dá para ir em qualquer lugar do mundo). Conhecemos um colombiano, um australiano (ontem fui com eles à Lapa, meus amigos não foram, estavam acabados, hehe; antes de ontem saí com eles à noite e hoje também vai ter festa, quem sabe na quadra da Salgueiro, ou, se não, melhor ainda, com a sobrinha da Bel, que sempre sabe qual é a boa); um casal de irlandeses muito queridos, etc. E os caras do albergue também são super atenciosos, queridos. É tudo de bom... A praia fica para amanhã domingo. Acho que vai dar para tomar banho de mar. À noite está fresco, mas durante o dia chegamos aos 30°C...

Postado sem revisar! Fotos num próximo post! 

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