Saturday, February 24, 2007

Reasons Why I Love Salvador de Bahia

Fa temps un amic em va demanar que fes love lists en lloc de hate lists. Here goes one. (Esse amigo também me pediu para levar o Alegre para o Roger em vez de levar o Roger para o Alegre. Bom, parece que o Roger está mais alegre quando está no exterior.) (Rubem Braga: "Como sempre, no fundo do velho coração cigano, sinto aquela estranha, indefinível, amarga volúpia de partir".)

- A Rose.
- O Ronaldo.
- A amizade, a generosidade, a bondade, a transparência, tantas coisas desses dois aí.
- Os beijos apaixonados. (Els petons "de pel·lícula" són "piquitos" al costat dels que he vist aquests dies; no només a les desfilades i concerts, també al carrer o a l'autobús. "Pois é", diu la Rose, "bahiano beija apaixonadamente"; però no m'ho ha demostrat.)
- As criancinhas pretas.
- O Largo de Santana, no Rio Vermelho, com sua igrejinha branca. Uma das pracinhas mais animadas da cidade, na beira da praia da Paciência, onde o pai do Ronaldo tinha um barco.
- A saída do sol vista desde a praia da Pituba depois de uma noite de folia.
- A naturalidade com que os pretos tratam os brancos. Ao contrário do que acontece em New York, aqui os brothers não olham com ressentimento ninguém.
- Os paralelepípedos das ruas do centro histórico.
- O Museu Udo Knoff.
- A fachada da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
- A fachada da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco.
- O novo local para shows e atividades culturais criado por Carlinhos Brown no antigo Mercado do Ouro, na Cidade Baixa.
- Os bares com mesas na calçada.
- O grupo de japoneses que cada ano assiste ao Carnaval para fazer uma batucada (timbalada) tipo Olodum.
- Os colares de múltiplas cores.
- L'argentí propietari del cybercafè del Minas Center (Pituba), que es passa el dia llegint el Marca i altres diaris per saber què fan els argentins que juguen als equips de futbol d'Espanya.
- O balançar dos barcos velhos e gastos na praia da Paciência, em dia de chuva.
- Jorge Amado, é claro.
- O Triste fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto), A hora da estrela (Clarice Lispector), o Dicionário de Baianês, Cacau (Jorge Amado), O menino no espelho (Fernando Sabino), Salvador Negroamor e mais cinco livros que eu ganhei da Rose, o Ronaldo e a Rosa.
- O telhado da casa do Ronaldo, onde ele se deita a ver as estrelas.
- O Cruzeiro do Sul (que o Ronaldo me ensinou a identificar).
- As frases (aforismos) que a Rose escreve nos cartões que dá ao Ronaldo. (Ela dignifica esse gênero ruim.)
- Quando um grandalhão preto quis avançar no meio da folia entre a Rose e eu, eu me afastei para deixar ele passar, o cara falou "Não tenha medo, não vou lhe fazer nada!", e a Rose imediatamente corrigiu seu preconceito racial: "Ele não tem medo, não!".
- Os cabelos da Rose :oP
- E tantas outras coisas.

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