Friday, August 10, 2007

Traduções ao português 3 (do romance The Human Stain, de Philip Roth)

Não o Deus hebreu, infinitamente solitário e escuro, com a monomania de ser o único deus que existe, quem não tinha nem terá nunca nada melhor a fazer do que preocupar-se dos judeus. E não o perfeitamente desexualizado homem-deus cristão e sua mãe incontaminada e toda a culpa e a vergonha que inspira um caráter sobrenatural excelente. Em vez deles, o Zeus grego, embrulhado em aventuras, de expressividade vívida, caprichoso, sensual, entregue, exuberante, qualquer coisa menos só e oculto. Em vez da deidade judeo-cristã, a mancha divina. Como diz a fantasia do nosso orgulho desmesurado, estamos feitos à imagem de Deus, sim, mas não do nosso..., senão daquele dos antigos gregos. Deus vicioso. Deus corrompido. Um Deus da vida se jamais existiu. Deus à imagem do homem.














O gralho é uma das personagens do livro, tão interessante e complexa quanto as outras.

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