Thursday, March 03, 2011

Por quê escrevo? (Mais uma série inédita no blog!)

Adorei a "resposta" de Sérgio Sant'Anna a essa eterna pergunta. Está no primeiro parágrafo do "Prólogo" de Confissões de Ralfo, e como está no prólogo, antes do início do livro, pode ser considerada do próprio autor, não da personagem protagonista (as Confissões de Ralfo começam duas páginas depois). O autor, porém, como Ralfo, escreve com senso de humor e um certo e saudável desleixo.

Como todos aqueles que sofrem de uma inquietação crônica, um tipo de peste dentro da alma, que os impede de serem felizes ou de simplesmente desfrutar de uma tranqüila mediocridade, pensei um dia em exorcizar-me. Transcender a mim próprio através da "arte". A oportunidade não só de gozar de uma efémera glória imortal como de expulsar os morcegos que habitavam meu cérebro, talvez me libertando deles para sempre. Tornei-me, então, um escritor. Escrever um romance, cuja elaboração seria iniciada imediatamente.

[...]


PS nada a ver: Uma música linda, com letra linda, de um cantautor queridíssimo na Catalunha e na Espanha (e na Argentina, no Chile e outros países da América Latina), com imagens lindas de uma costa linda (a Costa Brava).

3 comments:

uri said...

bueno, no és tan profund, però almenys és millor que el rollo del patiment per escriure...

ganes que tinc que sigui estiu i poder anar a la costa brava!!!!

Roger said...

Sí. Aquest és el rotllo del patiment "que porta a" escriure. Tot són patiments. :)

Espera'm amb un traje de neoprè. Aquest any faig el bateig. Cagumcony.

Roger said...

I què me'n dius del Serrat? "Amor valent per tu / per guanyar terreny a la vida". "... i compromesos només en les coincidències". Gran!