Here you'll find comments and stories about my stay in Brazil; translations of Brazilian songs, poems, short stories and pieces of news; photographs. Also, some film and book reviews. In Spanish, Catalan, Portuguese and English.
Tuesday, October 09, 2007
Tropa de elite
Hay un desfase entre lo que se pide y lo que se da a los policías. ¿Qué da la sociedad a los policías? Un sueldo de miseria (1.000 reales) y una mala formación. ¿Qué pide la sociedad a los policías? Que se enfrenten a marginados extremadamente bien armados y sin ningún respeto por la vida. En esas condiciones, el policía sólo tiene tres opciones. Una: dejarse corromper. Dos: desentenderse. Tres: ir a la guerra. Si decide ir a la guerra, ésta puede ser en dos sentidos. Uno: contra el propio cuerpo de policía (policías corruptos del mismo batallón). Dos: contra los marginados. Quienes "van a la guerra", como el protagonista de la película, Capitão Nascimento, sin escrúpulos, torturador, están aceptando 1) sufrir síndrome de pánico y otros trastornos psíquicos, 2) la imposibilidad de formar o mantener una familia, 3) el riesgo de morir en cualquier momento, estando de servicio o no.
(Continuará.)
(Vale la pena visitar el site -volumen al máximo; vistas aéreas de las favelas en "Mapa das comunidades". Antes de su estreno la película había sido vista por siete millones de personas; las copias pirateadas se venden a montones en el centro de Porto Alegre.)
Sunday, October 07, 2007
Miaarose cantando em português (Nunca me esqueci de ti, de Rui Veloso)
Quem ia dizer!
(Prêmio para quem entenda o que ela diz entre "Olá" e "que nunca tinha falado português nos meus vídeos".)
É o cais. Flor do cais...
Saturday, October 06, 2007
Fútbol

El Espanyol, a distancia, me da pequeñas alegrías.
Extraño...
(...)
Y ya es quinto (tercero, si descontamos a Bar$a y Madrid).
(...)
¡Uy! ¡¡El Madrid (306 millones €) ha ganado al Recreativo de Huelva (10 millones)!!
(Leo en la Folha de São Paulo que los grandes clubs han enviado una carta a la Unión Europea pidiendo que ignore a Michel Platini, presidente de la UEFA, que pide reglas especiales para librar al fútbol de "la maligna influencia del dinero". No conocía ese plan. Si a los "grandes" no les gusta, ¡que jueguen sólo entre ellos!)
(Por otro lado, eso nos privaría de ganar 3-1 al Bar$a... Mmm. No sé no...)
Tuesday, October 02, 2007
In media res
Perdido, pensou nesse articulista experto que dizia que bastava cortar as primeiras frases para deixar um texto bom. Mas isso não era começar in media res. Tentou lembrar a primeira vez que ouviu essas palavras, no colégio. Não lhe provocaram nenhuma impressão especial; provavelmente anotou-as na folha e continuou olhando a professora, por quem estava apaixonado. Pensou no início de O apanhador no campo de centeio, com esse menino que não tinha vontade de começar a contar sua história pelo começo (ou esse era o Huckleberry Finn?). Um in media res argumentado? De qualquer jeito, era um livro demasiado popular (crime). Veio-lhe à cabeça o início de Cem anos de solidão: “Muchos años después, frente al pelotón de fusilamiento...” Um in media res perfeito. Mas, de tão repetida e imitada, essa frase parecia-lhe ter sido ruim desde o momento de sua criação. Foi então que pensou na possibilidade de plagiar o começo de alguma obra obscura.
Dez anos atrás, quando ainda estava em Barcelona, não se concebia que escrever pudesse ser ensinado. Para aprender a escrever, ele e seus colegas de faculdade concordavam, só era necessário ler. E eles liam aos melhores. E, dos melhores, só o melhor. Lido o Dr. Faustus, já não liam A montanha mágica. Lido O som e a fúria, achavam desnecessário ler Absalom, Absalom. Aprendiam, também, ouvindo o que diziam ou deixaram escrito os escritores mais admirados. Como Josep Pla, que fumava para encontrar “o adjetivo”, e cuja sentença “o mais profundo está na superfície” era das mais repetidas nas conversas no bar. Sentiam-se capazes de chegar a escrever (escrever era escrever bem) e estavam resolvidos a desistir desse objetivo se não o conseguissem. Jovens, engraçados, soberbos com despreocupação, gostavam especialmente das conversas dedicadas a estripar alegremente os escritores que, ainda estando em todas as listas, eles achavam por unanimidade menores.
Assim como estudar escritura criativa, nesses tempos recorrer ao plagio teria lhe parecido uma insensatez. Mas agora ele estava lá, no Brasil, numa aula com dezoito aprendizes de escritor. Que nem numa aula de inglês. E, de alguma forma, precisava demonstrar que ele não era um aprendiz. Convencido, considerava-se a si mesmo um escritor que não escrevia. E foi assim que, consciente de que, por circunstancias da vida, esse estado injusto ia demorar em mudar, e com a vontade escondida de impressionar seus novos colegas, achou justificada sua determinação. Buscaria na internet um bom começo in media res. Deveria haver um monte. Tirando Mercè Rodoreda (alguém era capaz de conhecê-la!), quase qualquer autor catalão serviria. E, no final, plagiar também era uma arte.
Saturday, September 29, 2007
POATV
Empiezan hoy las emisiones de la nueva TV de Roger: Porto Alegre Te Ve
Programa: "Eu sou colorado sim" / "Yo también soy del Internacional"
Wednesday, September 26, 2007
Mano Brown

Monday, September 24, 2007
Show do Tom Zé (+ Pato Fu)
"Tu vai ao show do Tom Zé +
=
– Nossa Roger, que legal, acho muito o Tom um artista Alternativo, Autêntico, aliás o único! Vai tirar foto, vai gravar, manda elas pra mim e pra Rose, pois ela também gosta do Tom Zé!" (Ronaldo)
O show do Tom Zé foi estranho... Esse último disco não tem letras (ele fala no vídeo: "Foi feito por causa da juventude que respondendo uma pesquisa da MTV disse que era hedonista, egoísta, consumista... O disco não tem nem uma palavra porque uma das respostas da juventude foi quando perguntaram sobre letra de música eles falaram: 'não gostamos'"). Então tem uma música com espirros, outra que é sempre "why why why", e por aí vai. Nessa parte, gostei mais do que ele falava entre as músicas do que das próprias músicas. Mas depois, fechando os olhos, comecei a curtir a música mesmo, os ritmos, as sonoridades esquisitas, a força... Isso foi bom. E no final a gente acabou dançando o "Xique xique" e o "Companheiro Bush" (Se você já sabe / quem vendeu aquela bomba pro Iraque, / desembuche. / Eu desconfio que foi o Bush...). Gostei também duma canção sobre prostituição infantil, "O PIB da PIB" (Imagine um gringo daquele tamanho / em cima da criança pobre nordestina, / sufocada, magricela, seca, pequenina. / Ah, Nossa Senhora minha).
E a Fernanda... Não falei na Fernanda Takai (Pato Fu) ainda... Ela é realmente uma gatinha, super linda e super simpática. Fui no pocket show, na Livraria Cultura. E fiquei a quatro metros dela, num auditório para umas 100 pessoas só. Cantou 6 músicas, e achei o John muito simpático também. Depois teve sessão de autógrafos, e se formou uma filona. As pessoas não só queriam autógrafo no CD, queriam também foto com eles (todo o mundo com sua câmera digital, e os artistas sempre sorrindo -paciência!). Desisti, fiquei olhando a Fernanda de perto mais um tempo, e, em vez do CD, comprei o livro Ninguém é inocente em São Paulo, do Ferréz, muito bom, sobre a vida na periferia paulistana.
E... maravilha! Acabei de descobrir que alguém gravou uma música desse pocket show ao que eu assisti! A mais fantástica, com a Fernanda usando um boneco comprado no Japão e um Casiotone!!!! (Maravilha mesmo! A gente nem precisa levar sua câmera pra os lugares!)
E TEM MAIS, EU APAREÇO!!! HAHAHAHAHAHA
Friday, September 21, 2007
Da Folha para vocês 4 (Piloto genial, gênio nem tanto, de Fábio Seixas)
Una de las varias idiosincrasias de la Fórmula 1, una de las más perceptibles en los bastidores de la categoría, son los ciclos de periodistas que frecuentan las salas de prensa.
Ingleses e italianos siempre han sido parte del paisaje, siempre lo serán. El resto fluctúa en función de los resultados.
A principios de los 90, los bancos estaban llenos de franceses y brasileños. Y no hace falta mucha perspicacia para imaginar el flujo siguiente: alemanes. Hace cuatro años, llegaron los españoles. "As", "Marca", "El País", "Tele 5", "Mundo Deportivo", todos, hoy, viajan a los Grandes Premios.
Mucho antes de esta última invasión, sin embargo, estaba José María Rubio. Periodista y fotógrafo, Rubio iba contra la marea. En un país que rendía culto al motociclismo, se empeñaba en cubrir su pasión, la F-1, y fue, durante años y años, el único español en el Mundial.
Hasta que llegó Alonso.
Un chico humilde de Oviedo, medio perdido en ese gran mundo.
¿Un compatriota necesitado de ayuda? Rubio no lo dudó. Sin esconder su satisfacción, se olvidó por un tiempo de su faceta de periodista y lo adoptó.
Era él quien explicaba y enseñaba al joven piloto los entresijos y trampas de aquel ambiente. Era él quien transportaba a Alonso arriba y abajo, quien le presentaba a las personas.
Recuerdo la alegría juvenil del viejo periodista cuando Alonso obtuvo su única victoria en la F-3000, en Spa. Y recuerdo haber invitado a un emocionado Rubio a hablar en la radio Bandeirantes cuando Alonso daba la última vuelta el día de su primera victoria en la F-1, en 2003, en Hungría. Y recuerdo cruzarme con el colega en el aeropuerto de Bahrein en 2004: era de madrugada, estreno en ese país de la F-1, y él, receloso de que su amigo se perdiera, estaba allí, en el desembarque, con prontitud.
Y recuerdo a un fastidiado Rubio, en un minibús en Hockenheim, en 2005. Fastidiado, arrasado y triste.
Días antes, había publicado alguna crónica que desagradó a Alonso. Cuando llegó al motor-home de Renault, en vez de al amigo-pupilo-protegido, se encontró a un hostil piloto a punto de conquistar el Mundial. La entonces sensación de la F-1, la novedad que llegaba para desafiar al establishment, se negó a conversar con Rubio. Y lo expulsó del lugar.
Este mismo Alonso dividió al equipo Renault el año pasado, en el GP de Japón. Y ahora, en McLaren, no se habla con su jefe.
Piloto genial, frío y habilidoso, Alonso todavía no ha sido perjudicado por su temperamento. Todavía. Porque la F-1 ya ha dado muestras de saber librarse rápidamente de los estorbos, por más geniales que sean.
¿Ganará este Mundial? Mi apuesta es que sí. ¿Correrá en Renault en 2008? También creo que sí.
Entre una cosa y otra, unas vacaciones en las Islas Canarias o en Cuba, por ejemplo, le irían bien para colocar la cabeza en su sitio. Y salvar el pescuezo.
Thursday, September 20, 2007
Traduccions de Brasil 35 (A vida é um moinho, de Cartola)
Daniel de Oliveira interpretando a Cazuza interpretando la canción de Cartola (de la película Cazuza)
Hace aproximadamente un mes, entré en la cocina y le pregunté a mi abuela:
- Abuela, la vida es...
No esperaba que contestara "un molino", ni "un sueño"... Esperaba que dijera: "una noria"; o: "una tómbola".
Pero me miró y dijo como si me insultara:
- ¡UNA MIERDA!
Aún es pronto amor
Sólo empezaste a conocer la vida
Y ya anuncias la hora de partida
Sin saber qué rumbo tomarás
Presta atención, querida
Aunque sepa que estás decidida
En cada esquina pierdes un poco de vida
Y en poco tiempo no serás lo que eres hoy
Óyeme bien, amor
Presta atención, el mundo es un molino
Va a triturar tus sueños tan mezquinos
Va a reducir a polvo tu ilusión
Presta atención, querida
De cada amor heredarás sólo el cinismo
Sin darte cuenta estás al borde del abismo
Abismo que cavaste con tus pies
Saturday, September 15, 2007
As quatro estações

Friday, September 14, 2007
Tower of the Dead


Monoblock, 2003
This is the work I liked best at the exhibition dedicated to Argentinean artist Jorge Macchi in the 6ª Bienal do Mercosul, happening in Porto Alegre (September 1 - November 18, 2007).
(There is a very tiny space between the newspaper pages -you can't see that well in the pictures. And the pages are delicately pinned with needles.)
Tuesday, September 11, 2007
Abre caminho
Linda Bahia, lindo Rio Vermelho, lindo mar, lindo luar...
E isto, bem diferente, também é Bahia: Rebeca Matta cantando Tom Zé.
(Obrigadão, Rose.)
PS: Ganhei um ingresso para um show do Tom Zé aqui em Porto Alegre. Já vou contar.
Wednesday, September 05, 2007
Llegar a Brasil no es fácil (una pequeña odisea)
Monday, September 03, 2007
Thursday, August 30, 2007
The World According to Garp

Lido em espanhol.
Tuesday, August 28, 2007
Miró
Interpretación de Juanjo Sáez del cuadro (tríptico) "L'esperança del condemnat a mort", de Joan Miró (del libro El Arte: Conversaciones imaginarias con mi madre).

Saturday, August 25, 2007
Traduções ao português 5 (The Boy With The Thorn In His Side, de Morrissey, Steven, Marr e John)
(Eu gosto desta música dos Smiths. Ela me fez pensar em Perry Smith, e em várias outras pessoas.)
O menino com a espinha cravada
Atrás do ódio se esconde um desejo assassino de amor
Como podem olhar nos meus olhos
E ainda não acreditar em mim?
Como podem me ouvir dizer essas palavras
E ainda não acreditar em mim?
E se não acreditam em mim agora
Acreditarão em mim alguma vez?
E se não acreditam em mim agora
Acreditarão em mim alguma, alguma vez?
O menino com a espinha cravada
Atrás do ódio se esconde um desejo despojado de amor
Como podem ver o amor em nossos olhos
E ainda não acreditar em nós?
E depois de todo este tempo
Não querem acreditar em nós
E se não acreditam em nós agora
Acreditarão em nós alguma vez?
E quando a gente quer viver, como a gente começa?
Aonde a gente vai, quem é preciso conhecer?
Monday, August 20, 2007
In Cold Blood

Ontem estava trabalhando no quarto do computador, sem conseguir me concentrar, e ouvi que na sala meu irmão Oriol estava vendo Friends (na verdade não estava vendo Friends, estava roncando no sofá). Aí resolvi ver uns minutos o seriado para me desestressar. Era um episódio muuuuuito antigo que eu não tinha visto. Não importa. O que aconteceu foi que apareceu o Joey Tribbiani e pensei, Putz, É O PERRY SMITH!!! Posso ter sido influenciado pela capa (feia?) do livro, que é um fotograma do filme Capote (Perry é o cara do meio, entre os policiais -quem não sabia agora já sabe: ele é preso :o), mas acho que não; acho que, tirando o sentido do humor, porque o Perry é ingênuo, e inculto -se bem que muito inteligente-, mas nunca faria uma piada, vi no Joey a personagem descrita nas páginas do livro. Perry é um dos dois assassinos e aquele a quem Capote dedica mais atenção, mais tempo, e é uma personagem que já não vai sumir da minha cabeça (e isso é raro que aconteça, raro até com os melhores romances). Dick é o colega dele, um cara muito diferente, e, esse sim, piadista. E depois tem o investigador principal. E o pai da família assassinada. E deu. Deu porque as outras personagens, umas 100, são todas secundárias, têm menos espaço e ficam pouco tempo na mente do leitor: são os vizinhos e amigos da família Clutter, os investigadores, os familiares dos criminosos, as pessoas que estes conhecem na sua longa fuga, advogados, presos. Com os cenários acontece uma coisa parecida. A cidadezinha do estado de Kansas onde o crime acontece e recriada vividamente, mas são fugazes (não esquemáticas) as descrições dos lugares visitados pelos fugitivos no seu longo périplo (que os leva até o México, até Nevada, até Florida...).
Tudo bem. Se existe um romance perfeito, é este. Com tudo o que isso tem de bom é de ruim. De ruim, tem que pode parecer frio demais. De bom tem tudo o resto. A escrita é a que eu mais gosto, realista, com atenção ao detalhe, com uma procura da objetividade máxima, sem intromissões do narrador. E só pra completar a informação: como falou um professor muuuuuuuito chato que eu tive no primeiro ano de faculdade (digo o nome? não digo), este é o romance que inaugura o novo jornalismo, que é aquele que explica as noticias como quem escreve um romance e que é a marca da revista The New Yorker. E outra, uma coisa que eu gosto muito: este romance, como The Great Gatsby, foi escrito com a colaboração dum editor, o editor dessa revista. Agora os editores se dedicam ao marketing e nem lêem os originais que publicam; há um tempo, animavam, empurravam os escritores a escrever bons livros; e há ainda mais tempo, quase que dá pra dizer que escreviam junto com seus autores, conversando, trocando montes de cartas com eles. Saudade desse tipo de editor...
Este é o romance ideal para quem não entende o crime. Como alguém pode cometer um crime. Neste caso, um quádruplo assassinato com premeditação. Neste ano, um menino foi arrastado por um carro pelas ruas do Rio de Janeiro durante sete quilômetros. Ficou destruído. Dele só restaram os ossos e a pele em tiras. Foi uma tragédia que os cariocas demoraram em superar -ficaram dias sem nem poder tocar no assunto. Eu cheguei ao Rio sete dias depois disso ter acontecido. E mais tarde, já em Porto Alegre, fiquei indignado com uma coisa. E é que três ou quatro semanas depois desse crime brutal, os mais sérios jornalistas do país ainda se referiam aos criminosos com palavras como "monstros" ou "inumanos". É obvio que não eram isso. E também, que acreditar nisso só leva a não entender nada e a não poder prevenir crimes futuros. A sangue frio ajuda a entender como uma pessoa chega a cometer um crime. E até a sentir simpatia por essa pessoa. E olha que o autor não pretendia isso, senão descrever o que aconteceu da maneira mais objetiva possível. É um livro bom, também, para entender a brutalidade da pena de morte (ups, estou revelando tudo!; mas quem não leu já viu o filme, né?). Mas isso a maioria das pessoas já sabem. Só esses loucos do meio-oeste dos Estados Unidos não entendem. Ontem os texanos comemoraram o assassinato do preso número 400, bem faceiros.
A tradução espanhola é perfeita. Parece um livro escrito diretamente em espanhol. E um detalhe. Tem meia dúzia de frases cafonas. Quem ia dizer isso de Capote! Mas num livro de 400 páginas isso é uma anedota. E outra: depois do juízo, o autor parece começar a se interessar menos pela história. Mas isso também não é tão importante. Livro indispensável para entender como uma pessoa pode se destruir desde a infância. E indispensável para os estudantes de jornalismo. E não sei como a Maria coloca os corações no final das suas resenhas, mas a este livro, eu dou todos.
Lido em espanhol.
Sunday, August 19, 2007
Traduções ao português 4 (Thanks for the Dance, de Anjani, L. Cohen e J. Lissauer)
Obrigada pela dança
Lamento que estejas cansado
A noite apenas começou
Obrigada pela dança
Tenta parecer inspirado
Um dois três, um dois três um
Uso uma rosa no cabelo
Meus ombros estão nus
Tenho usado este traje
Desde sempre
Aumenta o volume
Serve todo o vinho
Para na superfície
A superfície é legal
Não precisamos ir mais profundo
Obrigada pela dança
Ouço que estamos casados
Um dois três, um dois três um
Obrigada pela dança
E que o bebê que eu levei
Era quase uma filha ou um filho
E não há nada a fazer
Exceto se perguntar se tu
É tão inútil como eu
E tão decente
Estamos unidos no espírito
Quadris unidos
Unidos no pânico
Nos perguntando se
Temos chegado a algum tipo
De acordo
Foi legal foi rápido
Eu fui a primeira eu fui a última
Na fila no
Templo do Prazer
Mas o verde era tão verde
E o azul era tão azul
Eu era tão eu
E tu era tão tu
A crise foi leve
Como uma folha
Obrigada pela dança
Tem sido um inferno, tem sido um agito
Tem sido genial
Obrigada por todas as danças
Um dois três, um dois três um