Tuesday, February 01, 2011

Fotos do MAM e outros lugares de Salvador



Para quem não conheça, este é o MAM, o Museu de Arte Moderna de Salvador (tirei a foto do Bahia Marina, aonde, parece, não era permitido entrar :o). Já escrevi isso alguma vez: não sei de nenhum museu localizado num lugar mais belo. Pois bem, é aqui que minha amiga Rose trabalha, no Núcleo de Museologia. Fui lá no segundo dia de minha estada em Salvador (no primeiro fui tomar cervejas com o amigo Ronaldo). Fiquei batendo papo com a Rose, lhe dei um presente; enquanto ela terminava seu trabalho, fiquei vendo o mar; depois fomos embora, tomar uma água de coco. Como não vi a mostra de Beuys, voltei no dia seguinte. Esse dia, encontrei todos os empregados do museu no pátio central, embaixo das mangueiras. Nada de Beuys: museu fechado por causa de um camião que, de manhã, bateu contra um poste de eletricidade e deixou a área sem luz. Nada de Beuys, porém mais de Rose e de mar. Fiquei batendo papo com ela e com um colega seu, o Rogério.

Não me importa, não ter visto a mostra. O que eu queria mesmo era rever a Rose e conhecer seu lugar de trabalho, que ela me mostrou (sua sala, sua mesa de madeira ao lado de uma janela). Além do que, quando eu vou no MAM... Desculpem-me os artistas, mas, ao lado da beleza desse mar! Quando eu vou lá, fico olhando as águas da Bahia de Todos os Santos; o pier; os reflexos do sol; o perfil da ilha de Itaparica; as crianças da favela ao lado pulando na água de uns muros transformados em piscina. Adoro ver tudo isso e é dessas vistas que eu tirei fotos. Quem quiser, tem fotos de algumas obras do MAM aqui, de uma visita anterior.


Atrás da porta vermelha em arco trabalha a Rose.


Sem palavras. (Poderia passar horas lá, contemplando... "o universo ao meu redor".)


O pier. Para mim, é um trapiche, como o do primeiro livro que eu li em português: "Sob a Lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem".


"La teta" (título meu :), no Jardim das Esculturas do museu. Adoro esse jardim. Mas, de novo: não importa quão belas as esculturas: o que melhor do que poder andar pela passarela, descer a essa praia e tomar um banho de mar?


Não vi a mostra, mas ganhei o caderninho. Bem pouco revolucionária, essa caipirinha minha.


Já perdi a conta das vezes que estive em Salvador, mas ainda não conheço bem a cidade. Desta vez, a novidade foi o bairro da Graça, bairro “nobre” aonde fui para visitar o Palacete das Artes, que esteve vários anos em obras. Ele é conhecido, também, como Museu Rodin, se bem que as obras de Rodin, a Rose me informou, só estão lá temporariamente.



O Palacete. Era da família de comerciantes Martins Catharino. Nele estão agora as obras de Rodin (e, no último andar, uma pequena mostra de arte erótica). A visita me serviu para me dar conta de que Rodin não foi um escultor tão realista assim. Uma mulher se espreguiçando, por exemplo, os braços em alto, unidos atrás da cabeça: na escultura, é uma beleza de mulher, mas essa é a impressão visual que Rodin consegue com o gesso; se alguém pegasse o gesso e o transformasse em carne, teria um monstro. (Não sei se dá para entender.)


O novo anexo ao museu é uma jóia arquitetônica, obra de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, arquitetos que também reformaram o palacete, do início do século XX. O espaço serve para exposições temporárias ou grandes instalações.


O café. Adoro cafés e livrarias de museus. A livraria deste é bem fraquinha, mas o café está integrado ao jardim, entre o palácio e o anexo, e o mobiliário é de Lina Bo Bardi. E tem wi-fi. E o suco de frutas vermelhas está uma delícia.


E mais umas fotos, feitas en me promenant.


"Gigante pela própria natureza..."


Gaudí transformado em breguice, na Torre Barcelona, bairro da Graça.


O café preferido do meu pai, na Praça da Sé, Centro Histórico (ou já é Pelourinho?).


Meu albergue preferido. Na verdade, o preferido de todos os gaúchos que eu conheço e que têm estado em Salvador: todos ficamos no Laranjeiras!


Esta última foto é para os meus pais saberem como é a vida de alberguista. Tive, como colegas de quarto, um israelense meio doido (já comentei no post anterior), dois lituanos que eu não soube se eram irmãos ou eram gays, muito queridos, com quem conversei bastante, e um argentino, também muito querido, de uma cidadezinha perto de Ushuaia. Vida boa de mochileiro!

2 comments:

uri said...

aiaiaiiii,

records que em vénen quan veig el cafè (jo hi vaig prendre varios sucs) i el laranjeiras!!!!

m'agrada salvador!!!! llàstima que quan hi vaig anar no m'haguessin parlat del MAM!!!! però queda pendent per futurs viatges...

Roger said...

Ai! :)

Als papes també els hi han portat bons records, les fotos.

Demà posaré les de la platja. :))