Wednesday, January 30, 2008

Debaixo d'água




"Bajo el mar", de mi amiga y super maquetista diseñadora gráfica dibujante Mercè Montané.

(Sin palabras.)

(Sólo: :o)

Monday, January 28, 2008

Traduccions de Brasil 40 (Debaixo d'água, de A. Antunes)



Esta canción es para Elvi y Mercè y todos mis amigos. No hagáis caso del vídeo, no es el oficial y hay unas imágenes de El Señor de los Anillos que no vienen a cuento. Pero la música es bonita y la letra también, Arnaldo es un poeta. (Literalmente: es músico, pero también poeta, escritor, artista plástico...) Y su voz es la más grave y más chula. :) (Canción enviada por Rose.)


Bajo el agua todo era más bonito
Más azul más colorido
Sólo faltaba respirar

Pero había que respirar

Bajo el agua formándose como un feto
Sereno confortable amado completo
Sin suelo sin techo sin contacto con el aire

Pero había que respirar
Cada día
Cada día, cada día
Cada día
Cada día, cada día

Bajo el agua por encanto sin sonrisa sin llanto
Sin lamento y sin saber cuanto
Ese momento podía durar

Pero había que respirar

Bajo el agua se quedaría para siempre estaría contento
Lejos de toda la gente para siempre
En el fondo del mar

Pero había que respirar
Cada día
Cada día, cada día
Cada día
Cada día, cada día

Bajo el agua protegido a salvo fuera de peligro
Aliviado sin perdón y sin pecado
Sin hambre sin frío sin miedo sin ganas de regresar

Pero había que respirar

Bajo el agua todo era más bonito
Más azul más colorido
Sólo faltaba respirar

Pero había que respirar
Cada día

Friday, January 25, 2008

Um arrebatamento

1. Lembro que algum professor de filosofia nos disse no liceu, há séculos, ou talvez fosse um filósofo quem o escrevera, que as perguntas da filosofia reduziam-se a três: que é o homem, que é o mundo, que é deus. Nenhum dos filósofos que estudamos, então ou depois, na faculdade, chegava a responder essas perguntas, embora alguns deles -nós achávamos- chegassem perto. Mais perto chegavam, porém, alguns romancistas.

2. Poucas obras escritas em português estão traduzidas ao espanhol ou ao catalão, cujas culturas respectivas estão longe de poderem ser comparadas com a inglesa, a francesa ou a alemã. Mas hoje encontrei uma grande obra da literatura em português, e sendo que a tradução era boa, comprei dois exemplares para dar de presente: um, à minha mãe; outro, a uma amiga que está de aniversário. E nesse livro -enorme livro- aparece, na contracapa, atrás de um mar de elogios, um trecho que tem muito a ver com o escrito no ponto 1. Quem somos nós? Não é, esse trecho, uma maravilhosa aproximação à resposta? Só é preciso estar meio familiarizado com a literatura em português para reconhecer o autor ou a obra, mesmo estando o trecho em catalão. Mas isto não é um quiz, é só para curtir. (Tradução de M. L.)


-En fi, resignació. Almenys hem dilucidat la teoria definitiva de l'existència. És cert, no val la pena fer cap esforç, córrer al darrere de res...
Ega, al seu costat, sense alè, va afegir, estirant al màxim les seves primes cames:
-No, ni de l'amor, ni de la glòria, ni dels diners, ni del poder...
A la llunyania, a la foscor, la llanterna vermella del tramvia es va detenir. I una esperança, un arravatament els va dominar:
-Encara l'agafem!

Thursday, January 24, 2008

Psicopatas

O Ronaldo passou-me este exercício para comprovar se eu era psicopata e poder ficar tranqüilo comigo (na verdade: "Teste psicológico americano para o reconhecimento de serial killers"). Eu dei negativo, sou legal. Então, eu resolvi traduzi-lo ao espanhol, para saber se eu tinha amigos psicopatas. Meu irmão deu também negativo, ainda bem. MAS, as três primeiras respostas recebidas, até agora únicas, deram positivo. Três mulheres. Tenho três amigas psicopatas e estou assustado.

O exercício-pergunta era este aqui:

Uma garota, durante o funeral de sua mãe, conheceu um rapaz que nunca tinha visto antes. Achou o cara tão maravilhoso que acreditou ser o homem da sua vida. Apaixonou-se por ele e começaram um namoro que durou uma semana. Sem mais nem menos, o rapaz sumiu e nunca mais foi visto. Dias depois, a garota matou a própria irmã.
Questão: Qual o motivo da garota ter matado sua própria irmã?


Se quer saber se você é psicopata, pense antes de continuar lendo.

Resposta:



...


Ela matou porque esperava que o rapaz pudesse aparecer novamente no funeral de sua irmã.


Sabendo que eu tenho no mínimo três amigas psicopatas, o Ronaldo falou que eu me mandasse logo daqui, que fosse logo para o Brasil e chamasse a polícia para prender essas doidas. E ainda diz não confiar totalmente na minha resposta negativa. Diz que eu posso estar fingindo e que vai ficar de olhos em mim. E logo depois me conta sua resposta, para me demonstrar que ele sim é um cara legal. Com a mente sã. A história é tão complicada que quase não dá para entender, e eu tive que fazer uns desenhinhos. Vai primeiro a história, e depois meus desenhinhos, com notas em espanhol. Quem não souber português, não se preocupe, eu também não entendi bem a história louca do meu amigo até passá-la ao papel.

É assim:

A irmã assassina tinha conhecido o cara 1º e que ele é filho da melhor amiga da mãe dela. A mama dele ñ foi ao enterro pq estava muuuito dodoi, então ele foi representando ela A irmã assassina conheceu ele e ficaram no dia seguinte, ele é claro se aproveitando da fragilidade dela,(muier são tão fáceis nessa hora) mas ai na verdade verdadeira ele começou a gostar da irmã dela (que podia ou ñ ser uma pirigueti la da Pituba) A irmã assassina ficou tempos sem saber deste romance da irmã (futura) assassinada, uma corna ceeeeega, isso sim! Bien, passando dias, semanas, meses, anos (tu escolhe) a irmã assassina descobre o love deles dois, brigam os 3 - ele some da vida das 2 - 1 dia desse ele volta, + ñ fala e nem procura a irmã assassina - se explica com a irmã assassinada - e vai embora para sempre PAUSAS PARA OS COMERCIAIS
* * * * * * *
Com um tempo a irmã assassinada fica com um carinha (espanhol, eu acho) a irmã assassina ñ conhece o cara e fica achando que sua irmã (a assassinada) voltou com o seu ex, pois a (pirigueti ou não) esta muuuuuito feliz A irmã assassina se revolta - começa a beber - começa a fumar maconha - começa a usar estasy - começar a escutar o pagode baiano e ir a show de arrocha - começa a falar sozinha - fala com um traficante do Engenho Velho da Federação e compra uma pistola - Dia seguinte gasta todo cartão de crêdito - Sa
i do emprego - Queima o carro e a casa junto com a coleção completa de STAR WARS e os 4 cd's da REBECA MATTA (4 pq ela ganhou um inédito de presente da própria q era sua ex colega de classe) - Compra meias calças e gorros e luvas la na Paulistinha do Iguatemi e depois distribui para os pobres - Ah sim, da uma boa gorjeta a CAIXA da loja - Quebra peças valiosas em vários museus e diz q "nada é arte, tudo é merda!" - Vai até o prédio da irmã assassinada, que mora na Pituba e diz pelo interfone que quer conversar seriamente com ela - Ela entre - Ela tira da bolsa Dolce & Gabana a tal pistola do negão traficante do Engenhovelho - BANG BAND BANG POW (esta foi bala de festim, o traficante enganou ela, so podia ser do Engenho Velho né, ou povinho sem honra) - Pronto, a irmã assassinada TA assassinada - Ela sai do prédio atirando pra tudo quanto é lado mas ñ mata ninguém (se lembra q é bala de festim?), esperando ser presa mas como aki no Brasil nunca tem policial por perto quando precisamos (vai ver é por causa do sol né, tava muito calor neste dia, coitadinhos deles, com aquela roupa né). Ela decide então fazer uma loucura VAI AO ENSAIO DO PSIRICÚ la na Cruz Caida E com tempo enterra a irmã, e ele NÃO aparece





Entenderam? NÓS NÃO ESTAMOS LOUCOS!!!!!!!!

Monday, January 21, 2008

Batido de chocolate Tri bueno



Eu não queria, mas meu irmão Ramon converteu-me em garoto propaganda de uma nova marca de achocolatado. O Toddynho já era, gente.

Traduccions de Brasil 39 (Língua, de Caetano Veloso)



Me gusta sentir mi lengua rozando la lengua de Luís de Camões
Me gusta ser y estar
Y quiero dedicarme a crear confusiones de prosodia
Y una profusión de parodias
Que acorten dolores
Y roben colores como camaleones
Me gusta en la persona Pessoa
La rosa en Rosa
Y sé que la poesía es a la prosa
Lo que el amor a la amistad
¿Y quién negará que ésta es superior?
Y deja que los Portugales se mueran a leguas
"Mi patria es mi lengua"
¡Habla Mangueira! ¡Habla!
Flor del Lacio Sambódromo Lusamérica latín en polvo
¿Qué quiere?
¿Qué puede esta lengua?

Vamos a atentar contra la sintaxis de los paulistas
Y el falso inglés relax de los surfistas
¡Seamos imperialistas! ¿Dónde están? ¡Seamos imperialistas!
Vayamos en la bici de la dicción choo-choo de Carmem Miranda
Y que Chico Buarque de Holanda nos rescate
Y –jaque mate– nos explique Luanda
Oigamos con atención los "deles" y "delas" de la TV Globo
Seamos el lobo del lobo del hombre
Lobo del lobo del lobo del hombre
Adoro los nombres
Nombres con ã
De cosas como "rã" e "ímã"
Ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã
Nombres de nombres
Como Scarlet Moon de Chevalier, Glauco Mattoso y Arrigo Barnabé
y Maria da Fé

Flor del Lacio Sambódromo Lusamérica latín en polvo
¿Qué quiere?
¿Qué puede esta lengua?

Si tienes una idea increíble es mejor hacer una canción
Está probado que sólo es posible filosofar en alemán
Blitz quiere decir chispa
Hollywood quiere decir Azevedo
Y el Recôncavo, el Recôncavo, el Recôncavo mi miedo
La lengua es mi patria
Y yo no tengo patria, tengo matria
Y quiero fratria
Poesía concreta, prosa caótica
Óptica futura
Samba-rap, chic-left con banana
(– Será que ele está no Pão de Açúcar?
– Tá craude brô
– Você e tu
– Lhe amo
– Qué queu te faço, nego?
– Bote ligeiro!
– Ma’de brinquinho, Ricardo!? Teu tio vai ficar desesperado!
– Ó Tavinho, põe camisola pra dentro, assim mais pareces um espantalho!
– I like to spend some time in Mozambique
– Arigatô, arigatô!)
Cantamos y hablamos con envidia de los negros
Que sufren horrores en el gueto de Harlem
Libros, discos, vídeos a manos llenas
Y deja que digan, que piensen, que hablen

Saturday, January 19, 2008

O pulso



Esta é para meu amigo Ronaldo, estudante de radiologia. Minha mão direita. Pensei que talvez aparecesse (sei, sou burro mesmo...) a fita do Nosso Senhor do Bonfim da Bahia, que ganhei dele e da Rose no Carnaval do ano passado. Bom, podem acreditar: ela continua aqui, no meu pulso. E o pulso ainda pulsa. E os desejos estão se realizando. Todos.

Tuesday, January 15, 2008

The Inheritance of Loss

In this book I found some truths about the lives of ordinary people living in poor and troubled countries (north-eastern India) and of immigrants taking low paid jobs in cities like New York. I put it down once, but I'm glad I picked it up again and read until the end.



In the middle I read L'edifici Iaqubian, by Alaa Al Aswani, about a group of people living in the same building in Cairo (also poor people suffering). The Catalan language used by the translator is richer and more correct than that of most Catalan writers. (Now I think this is something my friend Josep said; I just agreed.)

Monday, January 14, 2008

Ninguna patata es ilegal

2008 no es el año de la Rata. Es el Año Internacional de la Patata (ONU).

Algunos datos sobre la patata:

- Nombres: patata, papa (nombre original, quechua), batata, potato (que Bush no sabe deletrear), pomme de terre (el más estúpido y cursi), Kartoffel...

- La historia del famoso tubérculo comenzó hace 8.000 años cerca del año [sic] Titicaca, en plena cordillera de los Andes, en la [¿actual?] frontera de Bolivia y Perú. (El País, lunes 14 de enero del año de la patata.)

- "Una patata mediana contiene cerca de la mitad de la ingesta diaria recomendada" (misma fuente). Así, se puede vivir comiendo dos patatas al día (o una grande).

- Cuando llegó de Perú, los pijos europeos de la época no la comían: la daban de comer "a los indigentes y a los cerdos" (admiraban, eso sí, sus florecitas, en forma de estrella).

- Es el cuarto alimento más consumido del mundo. (Después del arroz, el pollo y la po... los huevos.)

- La papa negra es pariente de la papa andina. (?)

- La patata llegó a España en 1526, pero se expandió por Europa a través de Francia, Alemania e Irlanda, donde fue comida de ejércitos ("¡a pelar patatas!") y alimento para paliar hambrunas. (Cuando yo iba a Irlanda todavía se comían muchas patatas, allá por los años pre boom.)

- Existe una Teoría del Origen Múltiple de la Patata sustentada en "el parecido morfológico de diferentes especies silvestres, y otros datos" (la cursiva es mía). (Fuente: Universidad de Wisconsin.)

-Los chilenos han criticado ambas teorías y afirman que la patata existía en Chile seis milenios antes que en Perú. (Fuente: A. Contreras Méndez, Universidad Austral de Chile.) La respuesta peruana no se ha hecho esperar: "El Canciller Oscar Maúrtua ha enfatizado que la papa es peruana".

- Las papas más comidas y más nocivas son las de la cadena de restaurantes McDonald's. (Fuente: un video de youtube.)

- La patata contiene sustancias tóxicas en sus partes verdes [sic]. (Fuente: Wikipedia.)

- Sobre su superficie existen "ojos". Y, además, orificios que permiten la respiración. (Fuente: Wikipedia, Wikipedia.)

- En Perú tienen contabilizadas 3.840 variedades de papas. Algunas con dibujitos en el interior (muy apreciadas por la nouvelle cuisine).

- Se dice que los incas comían las papas con cáscara porque creían que pelarlas provocaba en ellas un terrible llanto.

- La Unión Europea prohíbe su importación. "Europa tiene sus puertas cerradas a la preciosa variedad de papas andinas". (Fuente: El País.) (Los inmigrantes -ninguna persona es ilegal- deberían entrar en Europa cruzando el mar en patatas.)

- La ONU ha creado una página web para la patata: www.potato2008.org (la dirección me hace pensar en las próximas elecciones americanas). También existe el Centro Internacional de la Papa en Lima: el Cipote. No, no, es broma. Aquí: Cipotato.

Feliz Año de la Patata.

Tuesday, January 08, 2008

Saudade da Legião



(Serve para aprender português.)

(Dá vontade de apertar quem dedica tanto tempo a fazer esses desenhos.)

Monday, January 07, 2008

Viva España

Esto es lo primero que se ve al abrir el nuevo pasaporte español. Símbolo de la España Imperial. Cómo si estuviéramos en el siglo XVI. Patético.

Ahora sí que me llamarán imperialista colonialista cabrón.

Friday, January 04, 2008

The Invention of Words

Engraçado. O tsc, tsc português, que há tempo eu aprendi da Rose*, também existe em inglês, é tsk, tsk. E até virou verbo: to tsk-tsk. Como nesta frase de The Inheritance of Loss: "The nuns tsk-tsked because they knew Sai was a special problem". Adoro o inglês.

*Descrição da Rose: "Tsctsctsc. Já esse aí não é tão fácil de explicar sem ouvi-lo. Mas eu vou tentar. É um barulhinho que se faz com a boca quando se pretende expressar uma espécie de reprovação. Exemplo: uma amiga me liga e diz: Rose, transei sem camisinha com o maluco do Tiago. Aí eu faço uma cara de reprovação e digo "tsctsc, você enlouqueceu, é?". Esse negócio é usado em outras situações também, principalmente quando algo chateia, quando não conseguimos fazer alguma coisa que queríamos; é como um resmungo sem uma frase clara. Eu não sei se você entendeu bem. Seria bom escutar o som do tsctsc. Todo mundo faz isso.

PS: Como eu não ia entender, com essa maravilha de descrição?

Tuesday, January 01, 2008

Away From Her

Después de ver algunas películas, muuuuuuuuuuuy raras veces (porque muy raras veces se ven esas películas), me quedo sin poder decir nada, y por eso en esos casos voy solo al cine. "Pido ver películas que me intriguen, me desconcierten, me emocionen y me hagan salir del cine en un estado mental distinto del que tenía al entrar", escribía Isabel Coixet el domingo. Cuando lo leí me pareció cursi, pero ya no, no porque he visto Away From Her, la película de su amiga y actriz -ahora directora- Sarah Polley, que es seguramente la que Coixet tenía en mente cuando escribió ese deseo para 2008...

PS: A. O. Scott escribe: "I can't remember the last time the movies yielded up a love story so painful, so tender, so true". Hago mías las palabras de mi crítico favorito. Yo pensé que tal vez nunca había visto en el cine una prueba de amor tan grande (la del protagonista, interpretado por Gordon Pinsent, a la protagonista, Julie Christie -para quien Coixet pedía, también, el Oscar).